Consulta Pública ao Volume 3: Mitigação das Mudanças Climáticas - Primeiro Relatório de Avaliação do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC)

A Secretaria Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas tem a honra de convidá-lo(a) a participar do processo de Consulta Pública ao Volume 3: Mitigação das Mudanças Climáticas fruto do trabalho do Grupo de Trabalho 3 para o Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.

 

 O Volume 3 foi elaborado pela comunidades científica do país que trabalha na área de ciência do clima, seguindo os moldes dos relatórios científicos do IPCC, e tem procurado evidenciar as diferentes contribuições naturais e humanas sobre o aquecimento global.
Este processo, longe de trivial, baseia-se na análise de grandes quantidades de dados observacionais e na utilização de modelos climáticos que, apesar de se constituírem no estado da arte atual, ainda apresentam algum grau de incerteza em suas projeções das mudanças futuras de clima e dos seus impactos nos sistemas naturais e humanos.
O Relatório estará disponível para consulta pública no site do PBMC por um prazo de um mês, acompanhado por uma planilha para comentários, através da qual, especialistas e interessados no setor poderão enviar sugestões, correções e observações, que contribuirão para a transparência e a qualidade da versão final do documento.

 

 

A data limite para recebimento de comentários e contribuições é 17 de janeiro de 2013. O Draft do volume 2 encontra-se clicando na figura acima e a planilha para comentários encontra-se no botão abaixo:

Clique na imagem abaixo para o download da Planilha de Comentários.

 

 

Consulta Pública ao Volume 2: Impactos, Vulnerabilidades e Adaptação - Primeiro Relatório de Avaliação do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC)

 

A Secretaria Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas tem a honra de convidá-lo(a) a participar do processo de Consulta Pública ao Volume 2: Impactos, vulnerabilidades e Adaptação fruto do trabalho do Grupo de Trabalho 2 para o Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.

 

 O Volume 2 foi elaborado pela comunidades científica do país que trabalha na área de ciência do clima, seguindo os moldes dos relatórios científicos do IPCC, e tem procurado evidenciar as diferentes contribuições naturais e humanas sobre o aquecimento global.
Este processo, longe de trivial, baseia-se na análise de grandes quantidades de dados observacionais e na utilização de modelos climáticos que, apesar de se constituírem no estado da arte atual, ainda apresentam algum grau de incerteza em suas projeções das
mudanças futuras de clima e dos seus impactos nos sistemas naturais e humanos.
O Relatório estará disponível para consulta pública no site do PBMC por um prazo de um mês, acompanhado por uma planilha para comentários, através da qual, especialistas e interessados no setor poderão enviar sugestões, correções e observações, que contribuirão para a transparência e a qualidade da versão final do documento.

 

 A data limite para recebimento de comentários e contribuições é 17 de janeiro de 2013. O Draft do volume 2 encontra-se clicando na figura acima e a planilha para comentários encontra-se no botão abaixo:

 

Clique na imagem abaixo para o download da Planilha de Comentários.

 

 

Estudos indicam que 2012 foi um dos dez anos mais quentes já registrados

O ano passado foi o 10º mais quente desde que registros começaram a ser realizados, em 1880, com temperaturas médias globais 0,57º C acima daquelas registradas no século 20, informaram cientistas americanos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (15). A agência espacial Nasa também apresentou dados nesta terça que mostram que 2012 está entre os dez anos com maiores temperaturas desde o início das medições.

O relatório divulgado pela NOAA aponta que as temperaturas mundiais estiveram acima da média pelo 36º ano seguido em 2012, com regiões do Hemisfério Norte registrando seu ano mais quente. Eventos climáticos extremos e a temperatura do planeta podem aumentar ainda mais devido às emissões industriais de carbono e outros gases causadores do efeito estufa, que aprisionam o calor na atmosfera.

Na última semana, a NOAA havia divulgado que a área continental dos Estados Unidos registrou em 2012 o ano mais quente da história. No entanto, em algumas regiões, incluindo partes do Alasca, o oeste do Canadá, o centro da Ásia e a Antártica ficaram mais frias.

Ainda assim, a temperatura média global nos primeiros anos do século 21 já supera a média global registrada em quase todo século 20 (exceto 1998).

Nasa também divulga resultados – De acordo com a agência espacial americana Nasa, 2012 foi o nono mais quente desde 1880, com temperatura média de 14,6 ºC – 0,6 ºC mais quente do que a média do século passado.

Os cientistas também enfatizam que, apesar das flutuações meteorológicas que podem ocorrer ao longo dos anos, o contínuo incremento da concentração de gases-estufa na atmosfera deverá “assegurar” um aumento ao longo prazo da temperatura global. “Cada ano que passará não necessariamente será mais quente que o anterior, no entanto, a década sucessiva deverá ser mais quente que a anterior”, explica a agência em um comunicado.

Segundo a Nasa, o nível de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em 1880 era de 285 partes por milhão (ppm) – durante o segundo período da Revolução Industrial. Em 1960, a concentração de CO2 atmosférico era de 315 ppm. Já em 2012, a medição apontou 390 ppm. (Fonte: Globo Natureza)

Fonte: Ambiente Brasil

Brasil integra a Plataforma Internacional de Biodiversidade

País terá acesso à infraestrutura e à tecnologia para o compartilhamento de dados que contribuirão com a gestão da biodiversidade brasileira

Por Luciene de Assis

A partir de agora, o Brasil faz parte, como associado, da Plataforma Internacional de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês), uma iniciativa global multilateral dedicada ao compartilhamento e disponibilização de dados sobre biodiversidade. Com isso, os arquivos brasileiros passam a integrar os dados de uma rede global que soma mais de 388 milhões de registros de espécies em mais de dez mil bancos de dados provenientes de 422 instituições.

A rede é composta por 58 países e 46 organizações que reúnem informações sobre a existência de espécies vegetais, animais e microrganismos registrados em herbários, museus, coleções zoológicas e microbianas, além de sistemas com dados de observação. Trata-se da maior iniciativa multilateral de acesso virtual a esse tipo de informação. A rede foi fundada em 2001 e tem sede em Copenhague, na Dinamarca.

Na América Latina, países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Nicarágua, Peru e Uruguai já integram o GBIF. A adesão do Brasil garante ao país a participação plena na publicação de dados e de projetos de capacitação. No entanto, ainda não contribui financeiramente e não possui direito de voto no Conselho de Administração do GBIF. O país se comprometeu a realizar os passos necessários para ter participação votante em cinco anos.

Coleções Históricas

O secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, destaca que o GBIF está muito ligado ao conhecimento da nossa biodiversidade. “Essa adesão mostra a evolução do Brasil no cenário internacional, por ser um participante integral de uma das redes globais mais importantes de compartilhamento de informatizações sobre biodiversidade, que é uma via de mão dupla”, explica.

De acordo com o secretário, grande parte das coleções históricas sobre a diversidade biológica brasileira se encontra em museus e coleções internacionais, que refletem as grandes expedições científicas que vieram ao Brasil nos últimos 250 anos. “O próprio naturalista Charles Robert Darwin foi um dos cientistas eminentes que esteve no Brasil e fez coleções aqui. O GBIF nos dá acesso a informações oriundas dessas coleções e isso é fundamental para o planejamento da conservação”, exemplifica.

Tempo Real

A organização dos dados, no Brasil, ocorre por meio do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr), uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O país abriga 15% da biodiversidade do planeta. Existem mais de 5 milhões de registros de amostras coletadas ou observadas no país, dos quais 2,3 milhões estão georreferenciados (têm suas coordenadas conhecidas em sistema de referência, disponíveis em tempo real). Eles estão prontos para integrar o banco de dados da Plataforma GBIF, que atua de acordo com os princípios da Convenção da Diversidade Biológica (CDB).

A analista ambiental Keila Macfadem Juarez, do Ministério do Meio Ambiente, explica que a grande vantagem para o país com a adesão ao GBIF é “garantir o acesso à infraestrutura e à tecnologia desenvolvidas para a interoperabilidade de dados em biodiversidade”. A interoperabilidade é a capacidade de um sistema, informatizado ou não, se comunicar de forma transparente com outro sistema.

O MMA tem-se empenhado, por meio de parcerias de âmbito global, no desenvolvimento de protocolos e padrões em biodiversidade, de forma a garantir a integridade científica e a interoperabilidade dos dados. Destaca-se o investimento já realizado, nos primeiros dez anos desta plataforma, de cerca de 300 milhões de euros. E algumas iniciativas já realizadas pelo MMA, como a de "Áreas Prioritárias para a Biodiversidade", ganharão agilidade com a existência de uma plataforma que integre os dados de diversos pesquisadores.

Acervos Abertos

Os dados do MMA farão parte dessa plataforma brasileira. Além disso, o GBIF desenvolveu ferramentas de análises dos dados que possibilitam, por exemplo, avaliar o impacto ambiental para espécies em determinada região, ou determinar a distribuição potencial de espécies ameaçadas. Essas e outras análises são essenciais na gestão da biodiversidade.

Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa Biota-Fapesp, esclarece que o acesso a essas ferramentas é de fundamental importância para a ciência brasileira, pois “permitirá, por exemplo, trabalhar com cenários de mudanças climáticas e as consequências disso na distribuição de espécies”. Além disso, a adesão traz um novo status para o Brasil e maior visibilidade aos acervos de museus, herbários e coleções brasileiras. “Essas informações ficam disponíveis para qualquer pessoa interessada em fazer pesquisa nessa área e não apenas a quem vai visitar as instituições”, explica Joly.

Ele lembra que o Brasil participou ativamente das discussões para a criação do GBIF, no fim dos anos 1990, e para a definição do modelo de informatização e gerenciamento da rede de dados. “O Biota-Fapesp foi criado na mesma época e todo o sistema de informação do Programa foi desenvolvido de forma a ser totalmente compatível e fácil de ser integrado ao GBIF”, finaliza Carlos Joly.

Fonte: MMA

More Articles...

  1. Fórum de Davos teme mais tempestades, reais e econômicas
  2. Crise nas alturas andinas
  3. Desastres naturais causaram perdas de US$ 160 bi em 2012, diz estudo
  4. Feliz 2013
  5. Ban Ki-moon: Mudança climática é uma verdade que incomoda
  6. Unesco prorroga prazo para envio de currículos
  7. Relatório de mudanças climáticas tem consulta pública
  8. Modeling reveals significant climatic impacts of megapolitan expansion
  9. Custo das catástrofes naturais triplicou em 30 anos
  10. Fórum Pernambucano de Mudanças Climáticas debate alerta de cientistas sobre riscos no Estado
  11. Aquecimento global: menos mito e mais ciência
  12. Consulta Pública ao Volume 1: Base científica das mudanças climáticas - Primeiro Relatório de Avaliação do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC)
  13. Mulheres são mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas globais
  14. Degelo do ártico bate recorde de 2007 e preocupa cientistas
  15. Debates movimentam Fórum Eco Serra em Nova Friburgo
  16. Mais chuvas intensas em São Paulo e seca nos EUA corroboram conclusões do IPCC
  17. Interface entre cientistas e governos é prioridade para gestão de desastres
  18. Gerenciamento dos impactos dos eventos climáticos extremos é debatido em São Paulo
  19. Seleção de Bolsista para o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
  20. Merkel critica adiamento de decisões climáticas
  21. Secas extremas podem causar extinção de peixes-boi na Amazônia
  22. Nova legislação dará base científica à prevenção de desastres naturais, dizem especialistas
  23. Clima pode reduzir tartarugas no Pacífico em 75% até 2100, diz estudo
  24. Novo estudo sobre clima muda opinião de cientistas céticos
  25. Mar mais ácido pode afetar alimentos e turismo na Oceania, diz cientista
  26. Expedição coleta dados de fluxos de CO2 sobre o oceano
  27. Warming indicted for extreme weather
  28. Temperatura na Amazônia pode subir 6ºC
  29. Painel Brasileiro do Clima prevê mais seca
  30. PBMC revela o Status dos Volumes 2 e 3 do Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) em importante encontro na Rio+20 e se prepara para o lançamento do Volume 1 nessa quinta-feira (21/06)
  31. Workshop "As mudanças climáticas: O primeiro relatório no Brasil de avaliação nacional sobre mudanças climáticas"
  32. Workshop "Adaptação e mitigação das mudanças climáticas no Brasil
  33. Apresentações do workshop "Desastres Ambientais em Tempo de Mudanças Climáticas" realizado no Fórum Eco Serra
  34. Coppe inaugura Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego
  35. Minas Gerais poderá perder até R$ 450 bilhões com mudanças climáticas em 40 anos
  36. Friburgo será sede de seminário sobre desastres ambientais na próxima semana
  37. Desastres naturais
  38. RIO+20 vai discutir meio ambiente ou economia verde?
  39. Estreito de Bering pode 'segurar' mudanças climáticas abruptas
  40. Warming Marches in
  41. Matas nebulares podem ser particularmente vulneráveis às mudanças climáticas
  42. Less sea ice brings more snow
  43. Brasil quer acelerar emissão de 'patente verde' para expandir mercado
  44. Rio Clima, evento paralelo da Rio+20, discute aquecimento global
  45. São Paulo terá R$ 6 milhões para pesquisa sobre clima
  46. Limitar aquecimento a 2ºC está fora de alcance, diz ex-chefe climático da ONU
  47. Florestas tropicais na África podem ter virado savanas por ação humana
  48. Inpa (AM) avalia efeitos de mudanças climáticas em população de peixes
  49. Peixes da Antártida estão ameaçados por mudança climática, diz estudo
  50. PERSPECTIVES ON RIO+20
  51. Amazon may become greenhouse gas emitter
  52. Aquecimento dos oceanos influencia queimadas na Amazônia, diz estudo
  53. Grupo mostra que mudança climática já causa problemas na Amazônia
  54. Aves e borboletas não acompanham mudanças climáticas
  55. Verão mais quente pode levar a inverno mais frio
  56. Temperatura superficial do mar sobe 1,5ºC em 24 anos
  57. Pesquisadores do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas debatem novo livro nesta quinta (26/1)
  58. Mudança do clima impacta primeiro espécies nativas, diz estudo
  59. Humanidade pode ser responsável por 74% do aquecimento global
  60. Temperatura da superfície dos oceanos subiu 1,5°C em 24 anos, alerta ONU
  61. Medição mais precisa piorou sensação sobre mudanças climáticas
  62. Rio+20 pode ajudar Brasil a erradicar a miséria
  63. Especialistas afirmam que acordo no COP 17 não é o suficiente
  64. ‘É um avanço chegar a um acordo, mas é preciso esperar até 2015’, diz professor da UFRJ
  65. Rio terá primeira "Bolsa verde" do país
  66. UN Day for South-South Cooperation - A Message from the SG
  67. Convite - Criação da Bolsa de Ativos Ambientais do Rio de Janeiro (BVRio)
  68. Países decidem manter Quioto e negociar novo acordo global
  69. Aquecimento global é a causa de eventos climáticos extremos, diz ONU
  70. Perspectiva brasileira
  71. Entrevista com Rajendra Pachauri
  72. FAPESP expande pesquisas sobre mudanças climáticas
  73. Pesquisa vai verificar impacto da mudança do clima nas aves do Brasil
  74. Mudança do clima encolhe espécies marinhas e terrestres, diz estudo
  75. Estudo avalia impacto das queimadas no efeito estufa
  76. Cientistas buscam ligação entre eventos extremos e mudanças climáticas
  77. Recifes de coral devem desaparecer até o fim do século, diz pesquisador
  78. A mudança climática por trás da fome
  79. Primeira reunião da Força Tarefa em metodologias de inventários de emissões de GEE do PBMC
  80. Mudanças Climáticas afetarão diversidade genética
  81. Seca de 2010 na Amazônia foi a mais drástica desde 1902
  82. Mudanças climáticas forçam espécies a migrar mais rápido
  83. Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas lança site
  84. Oceanos afetados pelo clima
  85. Na última terça-feira (05/07), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) sediou o Painel Brasileiro de Mudanças
  86. Painel coordenará estudos na área do clima, afirma Suzana Kahn
  87. Fórum e Coppe debatem os resultados do Relatório do IPCC
  88. Grupo de Trabalho 2
  89. Painel brasileiro de mudanças climáticas recebe inscrições de pesquisadores até o dia 5 de maio
  90. 25 Especialistas brasileiros no IPCC
  91. Capes participa da Rede ComCerrado e do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
  92. Secretaria Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas seleciona bolsista (até 08/04)
  93. UFRJ sedia reunião do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
  94. Encontro da ONU para salvar protocolo de Kyoto quase não avança
  95. Diretor do INSA integra Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
  96. Painel brasileiro vai estudar mudanças climáticas
  97. Brazilian Panel on Climate Change launched

Unicast