2016: O ano em que o calor na Terra bateu recordes

Pela primeira vez, dez meses foram os mais quentes já registrados. Com isso, o aquecimento global atinge um novo patamar

O ano de 2016 deverá ser o mais quente desde que começaram os registros de temperatura em 1850, segundo o Met Office, instituto de meteorologia do Reino Unido, e a Organização Mundial de Meteorologia. Dos 11 primeiros meses do ano, dez bateram o recorde histórico de calor. O encolhimento do gelo nos polos também bateu recordes. O aquecimento se associa a eventos extremos e destrutivos. Em outubro, o Furacão Matthew deixou devastação e 1.600 mortos no Caribe. O furacão bateu o recorde de duração na categoria 4, com 84 horas seguidas. 

O que isso significa

Após 2014, 2015 e 2016, o ano de 2017 baterá o quarto recorde seguido? Improvável. As temperaturas reagiram a uma junção entre o fenômeno El Niño, no Oceano Pacífico, e o aquecimento global causado pela ação humana. E o El Niño já se dissipou. Céticos das mudanças climáticas tentarão usar isso como argumento em 2017, mas a tendência gerada pelo aquecimento global continua. O calor resulta da emissão de gases derivados de atividades como desmatamento e queima de combustíveis fósseis (o gás carbônico passou em setembro definitivamente a barreira das 400 partes por milhão na atmosfera. Isso ocorreu pela última vez há 4,5 milhões de anos). O planeta entra num novo estágio climático – 2016 marca uma aceleração no aquecimento.

O fenômeno é irreversível. Os gases lançados na atmosfera continuam lá por mais de um século. Nosso esforço deve se concentrar em preparações para as mudanças e na redução das emissões, já pensando em gerações futuras. O Acordo de Paris, assinado por 197 países, é apenas um passo. Precisaremos de outros.

Fonte: Época

Climate Change and Cities 2016 - Executive Summary Highlights

Cities play a major role in facing climate change since they concentrate the majority of human activities. They also account for the more than half of the world’s primary energy consumption, and not only exacerbate global warming but also become highly vulnerable to the impacts of climate change.

pdf-icon Download Executive Summary Highlights HEREasd

Check out the Special Report "Climate Change and Cities" HERE

Research for Climate Action at COP22 TODAY - 17th November

rca site

Leading academic and research institutions form global network to accelerate climate action.
A partnership to better connect the research and decision-making communities and provide decision-makers with timely, relevant, and useful information for effective climate action.
Marrakech, Thursday, November 17, 2016 - A consortium of leading academic and research institutions today joined forces to form Research for Climate Action (RCA), an international network connecting world-class research and analytical capabilities with key decision-makers in efforts to inform and spur action on climate change.

The coalition was announced at the 22nd session of the Conference of Parties (COP) of the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), where the global community is working to develop next steps in the path to implementing the Paris Agreement and achieving Sustainable Development Goals.

“There is unprecedented demand from decision-makers for robust technical and analytical input to guide action on climate change,” said Dr. Robert Orr, dean of the School of Public Policy at the University of Maryland and special advisor to the UN secretary-general on climate change. “RCA will help bridge the gap between knowledge and decision-making processes by harnessing the power of networks and information sharing among leading research institutions and global policy leaders.”

RCA brings together institutions actively engaged in advancing the research of climate mitigation, adaptation, and resilience, and connects them with decision-makers seeking to develop analytical expertise. “The United Arab Emirates is proud to support the Research for Climate Action initiative,” His Excellency Dr. Thani Al Zeyoudi, UAE minister of climate change and environment, said. “This global network aligns with the objectives of the forthcoming UAE National Climate Change Plan and will help to strengthen our policies and actions through greater information gathering/collection and data analysis.”

Lord Nicholas Stern, IG Patel professor of economics and government, chairman of the Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment, and head of the India Observatory at the London School of Economics, emphasized that, “RCA’s focus on the demand side of the policy equation is both needed and timely. By directly offering decision-makers ideas for tailored products they should seek from the climate research community, this initiative will ensure a strong supply of cutting-edge climate knowledge which can translate effectively into ambitious action.”
Reflecting on her experiences as both a practitioner and academic, high-level climate champion Dr. Laurence Tubiana noted the important role that the research community has in supporting action: “Academic and research institutions need to acquire the capacity to provide strong analysis to inform action, and to share this with the wider community, including governments, the private sector, and civil society. Networks like Research for Climate Action will play an essential role in implementing the Paris Agreement.”

For more information click HERE.

 

 


Coppe integra rede internacional de ação contra a mudança climática que foi lançada na COP22

suzana-kahn 0A Coppe/UFRJ integrará a Research for Climate Action (RCA - Pesquisa para a Ação Climática, em tradução livre), uma rede internacional de pesquisadores que será lançada nesta quinta-feira, 17 de novembro, em Marrakech (Marrocos), durante a Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22). O objetivo da rede é disponibilizar aos gestores públicos estudos realizados pela comunidade científica para acelerar ações que possibilitem o cumprimento de metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pelo Acordo de Paris.

A Coppe é a única instituição brasileira convidada a integrar a RCA que inclui outras 14 instituições: Yale University Center for Green Chemistry and Engineering, University of California at Berkeley, University of Michigan School of Natural Resources and the Environment e University of Maryland Center for Global Sustainability (Estados Unidos); University of Oxford e London School of Economics (Reino Unido); School of Public Policy and Management at Tsinghua University e Beijing University (China); Potsdam Institute for Climate Impact Research (Alemanha); The Energy and Resources Institute (India); University of Cape Town (África do Sul); Pontifícia Universidade  Católica do Chile; International Institute for Applied Systems Analysis (Austria); e o Banco Mundial. A rede será hospedada pela Universidade de Maryland.

Na Rede, a Coppe está sendo representada pela professora Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes, que fará uma apresentação da atuação da instituição durante o lançamento. "Os centros de pesquisa têm um importante papel na definição de planos de ação climáticos, pois ainda há muito espaço para explorar e investigar o potencial de tecnologias disruptivas de baixo carbono como novas formas de mobilidade urbana, novos materiais, redes inteligentes de energia e novas opções e melhoria do desempenho das fontes renováveis. A Coppe aglutina pesquisadores em todas estas áreas, inclusive é a sede do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, o qual presido", explicou a professora da Coppe, Suzana Kahn Ribeiro.

Fonte: COPPE UFRJ

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