Instrumento moderno e democrático de gestão dos recursos hídricos, lei incorporou conceitos fundamentais de sustentabilidade.
Em 8 de janeiro de 1997, foi sancionada no Brasil a Lei das Águas (Lei nº 9.433), que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), criou o Sistema Nacional de Gerenciamento (Singreh) e alçou a questão da água a um patamar mais alto nas prioridades das políticas públicas nacionais.
“São vinte anos de uma conquista muito importante. A Lei de Recursos Hídricos é fundamental para a sustentabilidade no que se refere à agua”, comentou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Elaborada para ser um instrumento moderno e democrático da gestão dos recursos hídricos, a lei incorporou alguns conceitos fundamentais da sustentabilidade, como e promoção da participação social na gestão da água; a água como bem de domínio público; e como recurso natural limitado, dotado de valor econômico.
Cerca de 12% de toda a água doce do planeta encontra-se em território brasileiro. Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica (a mais extensa do mundo e 60% localizada no Brasil).
É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano.
Gestão
A União e os estados, cada um em suas respectivas esferas, têm o dever de implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh), legislar sobre as águas e organizar a partir das bacias hidrográficas um sistema de administração de recursos hídricos que atenda às necessidades regionais.
Fonte: Portal do Brasil
Alarm bells continue to sound about the "other greenhouse gas", methane. Everyone talks about "carbon" - a very unscientific reference to carbon dioxide, which remains the main factor driving global climate change. Methane is also "carbon" in the sense that it is the reduced form of the single carbon atom - CH4 - as opposed to the oxidized form CO2 (carbon dioxide).
A new study suggests that when people talk about "carbon" and climate change, we might be well served to think of both carbon dioxide and methane together.
Methane emissions occur from belching cows, exploitation of oil and gas, agriculture and other sources.
A new study from the University of Reading looks at how methane's absorption of the warm rays from the sun differs from how carbon dioxide acts to warm our atmosphere. Methane absorbs shorter wavelengths, lower in the atmosphere, leading to direct warming of the area closer to the ground. This warmth is further held in, or reflected back towards earth, by clouds.
The overall effect on radiative forcing - which describes the balance of energy from the sun hitting the earth and that reflected back into outer space - shows that methane contributes 25% more towards global warming than the most recent estimates of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) suggest. Methane accounts for 30% contribution of all atmospheric factors towards overall global warming.
Methane already causes complexity in climate change models, because it has a very different rate of breakdown in the atmosphere than carbon dioxide. The outcome of modelling changes significantly, depending on whether one focuses on short-term or long-term factors for the global warming potential of the methane molecule. This issue becomes extremely delicate when trying to assign political value to the emissions of methane versus carbon dioxide.
Any political structures put into place to regulate and incentivize reduction in emissions of global warming pollutants will have to be flexible to adapt itself to the continuing advances in understanding of the effects and importance of various emissions.
Read the whole open source study in: Geophysical Research Letters
From: Tree Hugger
O ano de 2016 teria sido o mais quente da história mesmo na ausência do El Niño, e 2017 deverá ser um dos três mais quentes. As afirmações foram feitas por cientistas de duas agências do governo americano nesta quarta-feira (18), durante a divulgação dos dados finais sobre o recorde batido no ano passado.
Já era sabido que 2016 seria o ano mais quente de todos os tempos desde o início dos registros globais, em 1880. Nesta quarta-feira, três dos principais centros de monitoramento climático do planeta disseram quanto: a Nasa e a Noaa (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera), nos EUA, e o MetOffice, o serviço britânico de meteorologia. Eles apontam que o planeta fechou o ano passado 1,1oC mais quente que a média do período pré-industrial. Os dados foram referendados pela Organização Meteorológica Mundial, a OMM.
O número é inferior ao 1,2oC que havia sido previsto pela própria OMM no fim do ano passado e também menor que o 1,3oC que o serviço europeu de climatologia Copernicus divulgou no começo do mês. No entanto, ainda nos deixa “mais próximos do que gostaríamos de estar” do limite de 1,5oC do Acordo de Paris, disse Gavin Schmidt, diretor do Centro Goddard de Estudos Espaciais da Nasa.
Embora as metodologias tenham diferenças significativas, todos concordam que 2016 bateu o recorde anterior, de 2015, que por sua vez havia batido o recorde de 2014. É a primeira vez desde o final da década de 1930 que o mundo vê três anos seguidos de aquecimento. A maior parte do aquecimento ocorreu nos últimos 35 anos, com 16 dos 17 anos mais quentes da história no século 21.
“Os dados estão todos cantando a mesma canção, mesmo que eles entoem notas diferentes de um ano para o outro”, comparou Derek Arndt, chefe da Divisão de Monitoramento Ambiental da Noaa, em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira.
Confira a matéria na íntegra aqui.
Fonte: Observatório do Clima
O município de Antonina, no Litoral do Paraná, registrou sensação térmica de 59ºC às 13h30 desta terça-feira (10), quando o termômetro registrava 39º de temperatura, de acordo com o Instituto Simepar. É uma das maiores já registradas no Paraná, batendo inclusive a sensação média de 50ºC do Deserto do Saara, um dos lugares mais quentes do mundo. Em 2016, as maiores sensações térmicas em Antonina foram registadas em fevereiro (58ºC) e dezembro (55ºC).
A meteorologista Ana Beatriz Porto, do Simepar, afirma que a região tem altas temperaturas por causa da localização. “Como o município está abaixo da serra do mar, não há muitos ventos, o que aumenta muito o calor”.
A temperatura se eleva mais ainda na região nessa época do ano, segundo ela, por causa da alta umidade do ar, que é típica durante o verão. No momento em que o município marcou 59ºC, a umidade estava em 80% e a temperatura era de 39ºC.
“Quando há temperatura elevada e alta umidade do ar, nosso corpo tem certa dificuldade de eliminar o calor por meio suor. Por conta disso, sentimos muito mais o calor aqui do que no Nordeste, por exemplo, que tem clima seco”, conta Ana
Comércio
Dias muito quentes como esta terça-feira prejudicam o comércio de Antonina, explica o presidente da Associação Comercial do município, Paulo Pacholek. Afinal, o calor é tanto que as pessoas nem saem para as ruas. “O movimento cai bastante. Hoje mesmo nós sentimos muito isso”, afirma.
Tanto que o próprio dirigente da Associação Comercial preferiu não ir para a rua para ficar no escritório a maior parte do dia e aproveitar o ar-condicionado. “Nas ruas que têm paralelepípedo parece que é pior, que o calor fica armazenado no chão. Dá até pra fritar um ovo”, comenta.
Fonte: Gazeta do Povo