A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), por meio de sua Comissão Oceanográfica Intergovernamental, promoveu no início de dezembro (6 a 8) em Paris o 18º Encontro Consultivo Anual de projetos para grandes ecossistemas marinhos.
O evento destacou avanços alcançados e o trabalho ainda necessário para uma eficaz gestão e governança dos ecossistemas transfronteiriços, diante do propósito de se atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), por meio de sua Comissão Oceanográfica Intergovernamental, promoveu no início de dezembro (6 a 8) em Paris o 18º Encontro Consultivo Anual de projetos para grandes ecossistemas marinhos.
O evento destacou avanços alcançados e o trabalho ainda necessário para uma eficaz gestão e governança dos ecossistemas transfronteiriços, diante do propósito de se atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. O encontro discutiu formas de proteger e administrar os ecossistemas que cruzam fronteiras nacionais. Tal questão é importante para a gestão de Grandes Ecossistemas Marinhos (LMEs, na sigla em inglês), ecossistemas baseados em áreas ecologicamente distintas de vasto espaço oceânico (aproximadamente 200 km2) presentes ao longo das costas das bacias oceânicas do Atlântico, do Pacífico e do Índico.
Os 64 LMEs existentes no mundo produzem mais de 85% da pesca anual mundial e fornecem os principais serviços do ecossistema, como a proteção costeira natural e o sequestro e armazenamento de carbono, o chamado blue carbon.
A Comissão Oceanográfica Intergovernamental tem organizado encontros consultivos anuais com profissionais envolvidos em projetos dos LMEs desde 1997. Trata-se de um espaço para especialistas marinhos e costeiros financiados pelo Global Environment Facility (GEF) compartilharem experiências e aprendizados a respeito da governança baseada em ecossistemas.
O evento reuniu gestores marinhos, costeiros, especialistas em projetos de combate às mudanças climáticas e de adaptação costeira da biodiversidade para discutir desenvolvimentos recentes e soluções para a implementação das parcerias de LMEs em todo o mundo.
Fonte: ONU BR
The shift from fossil fuels to renewable energy is inevitable, since coal, oil and gas are far more finite than wind or sunlight. And because fossil fuels also emit greenhouse gases that cause high-speed climate change, there's good reason not to dawdle.
As a new report illustrates, the outlook for renewable energy is bright in the United States, the No. 2 emitter of greenhouse gases worldwide. Jobs in solar power are currently growing at about 20 percent annually, a rate 12 times faster than the rest of the U.S. economy, according to a report from the U.S.-based nonprofit Environmental Defense Fund (EDF). Jobs in wind power are growing at roughly the same rate, the EDF adds, and wind-turbine technician is now the fastest-growing profession in the country overall.
"These aren't just any jobs; they are well-paying, local opportunities that bolster our domestic economy," writes EDF Climate Corps director Liz Delaney in a blog post about the report. "Most renewable and energy-efficiency jobs can be found in small businesses, requiring on-site installation, maintenance and construction, making them local by nature. And many pay higher than average wages. For example, energy-efficiency jobs pay almost $5,000 above the national median, providing rewarding employment options to all Americans — even those without college or advanced degrees."
Overall, U.S. renewable-energy jobs have seen a compound annual growth rate (CAGR) of 6 percent since 2012, according to the report, rising to 769,000 jobs in 2015. "This stands in stark contrast to the boom and bust cycles that characterize employment in fossil fuel extraction industries," the EDF adds, noting that fossil-fuel jobs have collectively declined during the same period, with a CAGR of -4.25 percent since 2012. Plus, according to a recent study in the journal Economic Modelling, investments in renewable energy generate about three times more direct and indirect jobs than comparable investments in fossil fuels.
While most U.S. energy still comes from fossil fuels, renewable sources — especially wind and solar power — are rapidly catching up. They now represent the largest share of all new electricity-generation capacity installed in the U.S., the EDF reports, at about 64 percent each year. They're also becoming more affordable, with production costs of photovoltaic solar panels dropping 72 percent from 2010 to 2015, helping U.S. solar deployment grow by a factor of 10 in just five years. The country is also seeing significant yearly growth in wind power, which has more than doubled its total capacity to 74 gigawatts since 2009.
The EDF report focuses on the U.S., but similar trends are unfolding around the planet. As of 2015, more than 8.1 million people held renewable-energy jobs worldwide, according to the International Renewable Energy Agency, a 5 percent increase from 2014 — even as broader energy-sector jobs declined. In China, the No. 1 global emitter of greenhouse gases, renewable energy employed 3.5 million people in 2015, while oil and gas employed 2.6 million. And as the United Nations Environment Program reported in 2016, global investments in renewable energy have risen nearly 300 percent over the past 10 years.
Still, despite the momentum — and inevitability — of renewable energy's rise to power, its short-term growth remains vulnerable to shifting political winds. Thanks to the pace of election cycles, politicians don't always feel pressure to address long-term dangers like climate change and limited energy supplies, focusing instead on more immediate economic worries. Yet luckily for the renewable-energy industry (and its many beneficiaries), there is one issue that almost always gets a politician's attention: jobs.
From: MNN
Ainda que o planeta sempre tenha sofrido alterações climáticas naturais e grandes catástrofes, as mudanças no clima estão se tornando cada vez mais frequentes, em proporção global. Nos últimos 100 anos, nunca foram registradas mudanças tão rápidas e devastadoras como têm sido. A onda de calor tem crescido de maneira intensa e constante.
A expectativa é que este verão de 2017 seja ainda mais quente do que o do ano passado, quando o El Niño, fenômeno que aumenta a temperatura da Terra, estava aqui. Para comparação, podemos observar que em 1905, quando a atividade industrial não afetava o ambiente como hoje, a temperatura média da Terra era de 13,78 grau Celsius. Atualmente, a situação é ainda mais preocupante, uma vez que a temperatura média global está crescendo 0,17 grau Celsius por década.
Além do aumento da temperatura, as cidades enfrentam os efeitos das ilhas de calor, como aponta Andrea Santos, secretária-executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.
— A La Niña, que deveria contribuir para amenizar a temperatura do verão, desapareceu rapidamente — assinala Andrea, que também é gerente de projetos do Fundo Verde da UFRJ — Mesmo a proximidade com as florestas e o mar não estão freando o aumento da temperatura no Rio. A cidade se expandiu sem planejamento e faltam árvores em muitos bairros.
O El Niño, segundo a climatologista, contribuiu com apenas 10% do aumento da temperatura do planeta no último ano. Por isso, os próximos anos podem bater recorde de temperatura mesmo sem a presença deste fenômeno climático."
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Segundo a ONU Meio Ambiente, os corais são um dos ecossistemas mais importantes do planeta e estão perdendo suas cores devido aos impactos da mudança climática. Recifes de corais já estão sob ameaça devido à pesca excessiva e ao turismo e são muito vulneráveis à mudança climática porque são afetados facilmente pelo aquecimento das águas.
Se as tendências atuais continuarem e o mundo deixar de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, quase todos os recifes de coral do mundo sofrerão branqueamento severo, alertou na quinta-feira (5) um novo estudo do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA).
Segundo a agência, os corais são um dos ecossistemas mais importantes do planeta e estão perdendo suas cores devido aos impactos da mudança climática.
Pelas projeções do estudo, os recifes de Taiwan e das ilhas caribenhas Turcas e Caicos serão os primeiros a enfrentar o branqueamento anual. Algumas décadas depois, será a vez dos corais do Barein, do Chile e da Polinésia Francesa perderem suas cores.
Segundo o chefe do PNUMA, Erik Solheim, “as previsões representam um tesouro para os que lutam para proteger um dos ecossistemas mais magníficos e importantes do mundo. Com os dados, pesquisadores e governos poderão agir antes que seja tarde demais e priorizar a conservação”.
O estudo aponta que, em média, os corais vão começar a sofrer um branqueamento anual a partir de 2043. Sem o mínimo necessário de cinco anos para a regeneração, as ocorrências anuais terão um efeito mortal sobre os corais e perturbarão os ecossistemas que eles suportam.
No entanto, se os governos assumirem as promessas do Acordo de Paris e reduzirem as emissões de gases, os recifes terão mais 11 anos para se adaptar ao aquecimento da água do mar antes de começarem a perder a coloração.
Entre 2014 e 2016, houve o maior branqueamento já registrado no mundo, que matou corais numa escala sem precedentes. No ano passado, 90% da Grande Barreira de Corais da Austrália sofreu branqueamento e mais de 20% dos recifes da região acabaram morrendo.
Os recifes de corais já estão sob ameaça devido à pesca excessiva e ao turismo e são muito vulneráveis à mudança climática porque são afetados facilmente pelo aquecimento das águas.
Quando a temperatura do mar sobe, as algas que dão as cores vibrantes aos corais saem do hospedeiro, fazendo com que os corais fiquem brancos. Sem as algas, os corais correm risco de passar fome e ficam suscetíveis a doenças. Acesse o estudo clicando aqui.
Fonte: ONUBR