Com a crescente adesão de países, a ratificação do Acordo de Paris está prestes a virar realidade. E, para cumprir as metas de redução de emissões de carbono, uma verdadeira revolução energética será necessária, com redução drástica no consumo de combustíveis fósseis. Embora o avanço das fontes renováveis seja notável, indicando que já estamos vivemos uma transição energética, o jogo ainda conta com pesadas forças que atuam pela manutenção do business as usual. O Brasil pode se tornar um grande protagonista dessa transição, mas parece acomodar-se na ideia de que sua matriz energética já é “limpa”. A despeito do enorme potencial para as renováveis, há quem veja o País hoje como um mero comprador para empresas estrangeiras que atuam nesse segmento. Com isso, o Brasil não desperdiça apenas a oportunidade de liderar esse mercado: está deixando de protagonizar o que vem sendo chamado de Antropoceno 3.0 – uma nova etapa da época geológica em que o impacto humano sobre a Terra passa a ser inteligentemente manejado, adotando uma economia cada vez mais circular e usando fontes renováveis e mais limpas. Se houver pressão da sociedade, ainda há tempo de caminhar nessa direção.
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