O objetivo do workshop foi apresentar o projeto "Mapa das Tecnologias Disruptivas de Baixo Carbono", coordenado pela Profa. Suzana Kahn da COPPE/ UFRJ, em parceria como Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, e com o apoio do iCS - Instituto Clima e Sociedade. O evento contou com a apresentação dos especialistas Dra Suzana Kahn, Presidente do Comitê Científico do PBMC e professora da COPPE/UFRJ, Carlos Nobre - Presidente do Conselho Diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, e Alfredo Sirkis – Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e foi mediado por Andrea Santos, Secretária Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e Branca Americano, Diretora do Instituto Clima e Sociedade (iCS). O estudo pretende mapear as possíveis tecnologias disruptivas em setores/ áreas como energia (geração distribuída e redes inteligentes), mobilidade (automação e veículos elétricos) e indústria (cimento) e avaliar o potencial de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 2030 e 2050. O estudo irá apresentar, a partir das discussões com especialistas do PBMC e convidados, quais as lacunas, barreiras (políticos, regulatórios, de mercado, etc.) e o que é necessário se fazer para que estas tecnologias ganhem escala à nível nacional no futuro. A ideia é produzir um relatório especial do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, a ser lançado durante a COP 23, em Bonn, Alemanha.
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O ano de 2016 se encaminha para ser o mais quente da história, e a concentração de dióxido de carbono na atmosfera nunca foi tão alta. É com esse climão que a Conferência do Clima no Marrocos discute neste mês o futuro do planeta
Não que conseguir erguer 349 quilos não mereça comemoração com rodopios e rebolados, mas o motivo pelo qual o levantador de peso David Katoatau mostrou seu gingado após prova na Olimpíada do Rio foi muito diferente do que se poderia pensar.
Apesar do sorriso no rosto enquanto dançava, ele, que ficou em sexto lugar, queria chamar a atenção da mídia internacional para um problema sério. Seu país, Kiribati, está condenado a desaparecer. Por culpa das mudanças climáticas, o Oceano Pacífico cobre ano a ano um pouco mais as ilhas e os atóis que formam a nação. Em décadas, os 100 mil habitantes vão precisar de um novo lugar para viver. “Nós não temos recursos para nos salvar”, disse ele, que conhece o problema de perto, já que a família mora em uma área sujeita a alagamentos.
O futuro de Kiribati — e de todo o planeta — está em discussão neste mês, entre os dias 7 e 18, em Marrakesh, no Marrocos. A COP-22 é a primeira Cúpula do Clima após a entrada em vigor do Acordo de Paris. Criado em dezembro de 2015, o documento conseguiu só no mês passado adesões suficientes para passar a valer.
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São Paulo – As cidades são, ao mesmo tempo, vítimas e vilãs das mudanças climáticas. Elas concentram mais da metade da população mundial e a maioria das atividades econômicas, consomem 70% da energia gerada no mundo e emitem 40% das emissões de gases efeito estufa, que esquentam o Planeta.
Para agravar, a maior parte do crescimento populacional esperado para os próximos anos ocorrerá em cidades de países em desenvolvimento, que sofrem rápida urbanização sem planejamento adequado, a exemplo do Brasil.
Atento a essas vulnerabilidades, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), organismo científico nacional, divulgou nesta terça-feira (08), durante a COP22, no Marrocos, um relatório inédito mostrando os impactos que o Brasil sofrerá por causa das mudanças climáticas e os esforços necessários para reduzir os efeitos sobre o meio ambiente e a população.
As cidades brasileiras fazem parte da solução — mas não estão preparadas
Segundo estimativas do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), o Brasil terá 90% de sua população vivendo em áreas urbanas até 2020. Dependendo de como a política para o planejamento urbano for implementada, este aspecto poderá tanto ser positivo com modelos de urbanização modernos e sustentáveis ou negativo, com a continuidade
do crescimento caótico das cidades.
Diante desse cenário, o PBMC avalia que poucas cidades brasileiras têm políticas direcionadas para sustentabilidade, e precisam se apressar para se adaptarem às mudanças já sentidas pelos fenômenos climáticos, como aumento de temperatura e nível do nível do mar, ilhas de calor, inundações, escassez de água e alimentos, acidificação dos oceanos e eventos extremos.
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Com expectativas de abrigarem, em 2050, até 91% da população brasileira, as cidades podem ser os ambientes mais impactados no País com as mudanças climáticas. É nelas que deverá ocorrer a maior parte das emissões de gases de efeito estufa no Brasil e são elas que mais devem sofrer.
Essa é a mensagem passada por um grupo de cientistas no novo relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), que será lançado nesta terça-feira (8) na 22.ª Conferência do Clima das Nações Unidas, que começou nesta segunda em Marrakesh (Marrocos)
O trabalho – uma compilação de uma uma série de estudos publicados ao longo dos últimos 8 anos – aponta, por exemplo, para riscos na oferta de água. O relatório lembra que, hoje, 55% das capitais do País dos conglomerados urbanos já requerem um novo manancial e outros 35% deles pedem um novo sistema de produção.
E no futuro a pressão vai ficar pior. De acordo com o relatório, há uma expectativa de aumento de 28% no aumento da demanda por água até 2025, na comparação com dados de 2005, o que vai demandar um investimento de R$ 22 bilhões.
“A mudança do clima intensifica e amplia problemas que muitas vezes já são conhecidos numa cidade, como a ocorrência de fortes chuvas com pontos de alagamento, inundações e deslizamentos, a expansão de doenças, com a presença de mosquitos vetores, como é o caso da dengue, zika e chikungunya, entre outras. Somado a esses problemas, surgem novos desafios como o desabastecimento de água causado por secas prolongadas, as ondas de calor mais frequentes e o aumento do nível do mar”, destaca o documento.
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