A mudança climática global, com seus eventos extremos, é um processo de tão grandes implicações que tira a atenção de um fenômeno menor: as chamadas “ilhas urbanas de calor”. No entanto, ele faz com que as cidades sejam em média mais quentes do que o seu entorno, não apenas contribui para o aquecimento do planeta como torna seus efeitos ainda mais sensíveis para os moradores das cidades, que constituem hoje mais da metade da população mundial. No Brasil, quase 85,7% da população já vivia em cidades em 2015, de acordo com indicadores do Banco Mundial.
Com o título “Energy saving by mitigating urban heat islands in cities”, um estudo sobre as ilhas urbanas de calor e sua mitigação foi apresentado pela pesquisadora Sahar Sodoudi, do Departamento de Ciências da Terra da Freie Universität, de Berlim, Alemanha, durante o 5º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação, realizado em 29 e 30 de novembro, na Câmara Municipal de São Paulo. Promovido pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (Deutsche Wissenschafts- und Innovationshaus – São Paulo – DWIH-SP), o encontro teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Leia a matéria na integra aqui.
The theoretical optimal olfactory search strategy is to move cross-wind. Empirical evidence supporting wind-associated directionality among carnivores, however, is sparse. We examined satellite-linked telemetry movement data of adult female polar bears (Ursus maritimus) from Hudson Bay, Canada, in relation to modelled winds, in an effort to understand olfactory search for prey. In our results, the predicted cross-wind movement occurred most frequently at night during winter, the time when most hunting occurs, while downwind movement dominated during fast winds, which impede olfaction. Migration during sea ice freeze-up and break-up was also correlated with wind. A lack of orientation during summer, a period with few food resources, likely reflected reduced cross-wind search. Our findings represent the first quantitative description of anemotaxis, orientation to wind, for cross-wind search in a large carnivore. The methods are widely applicable to olfactory predators and their prey. We suggest windscapes be included as a habitat feature in habitat selection models for olfactory animals when evaluating what is considered available habitat.
See the full article here.
As humans put more heat-trapping gases into the atmosphere, like carbon dioxide, ice around the planet melts. This melting can be a problem, particularly if the melting ice starts its life on land. That’s because the melt water flows into the oceans, contributing to rising sea levels. Right now there are three main reasons that sea levels are rising. First, as ocean waters heat, they expand. Second, melting of ice in Antarctica flows into the ocean. Third, melting of ice on Greenland flows into the ocean. There is other melting, like mountain glaciers, but they are minor factors.
Okay, so how much is melting of Greenland contributing to sea level rise? Estimates are that about 270 gigatons of water per year are melting. The melting of an ice sheet like that atop Greenland can occur from the surface as air temperatures and sunlight warm the upper layer of ice. It can also occur from the edges as ice shelves collapse and fall into the oceans in large chunks.
See the full article here.
A várzea do rio Doce é porosa, permitindo o contato da água contaminada com os aquíferos. A escavação de poços em meio à lama também é responsável pela água com altos níveis de ferro e manganês no subsolo
Após o desastre criminoso causado pela mineradora Samarco no Rio Doce, agricultores familiares se socorreram em poços da região para irrigar suas plantações e ter água para beber. O que o estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro revela agora é que, meses depois, além do rio, a água subterrânea também está contaminada por altos níveis de metais pesados, que prejudicam o desenvolvimento das plantações e entram na cadeia alimentar, oferecendo riscos à saúde no longo prazo.
O estudo "Contaminação por metais pesados na água utilizada por agricultores familiares na Região do Rio Doce", coordenado pelo professor João Paulo Machado Torres, do Instituto de Biofísica da UFRJ, é fruto da parceria entre o projeto Rio de Gente e o Greenpeace. O objetivo foi avaliar se os agricultores ainda têm condições de plantar com água limpa. As margens de rios em Minas Gerais e Espírito Santo sempre foram usadas para a agricultura, onde os produtores coletam a água diretamente do rio. Em casos de desastres como o do Rio Doce, a procura imediata são pelos poços artesianos para manter as plantações. A pesquisa, portanto, é também de segurança alimentar.
Leia a matéria na integra aqui.