Permafrost, which covers 15 million km2 of the land surface, is one of the components of the Earth system that is most sensitive to warming1, 2. Loss of permafrost would radically change high-latitude hydrology and biogeochemical cycling, and could therefore provide very significant feedbacks on climate change3, 4, 5, 6, 7, 8. The latest climate models all predict warming of high-latitude soils and thus thawing of permafrost under future climate change, but with widely varying magnitudes of permafrost thaw9, 10. Here we show that in each of the models, their present-day spatial distribution of permafrost and air temperature can be used to infer the sensitivity of permafrost to future global warming. Using the same approach for the observed permafrost distribution and air temperature, we estimate a sensitivity of permafrost area loss to global mean warming at stabilization of million km2 °C−1 (1σ confidence), which is around 20% higher than previous studies9. Our method facilitates an assessment for COP21 climate change targets11: if the climate is stabilized at 2 °C above pre-industrial levels, we estimate that the permafrost area would eventually be reduced by over 40%. Stabilizing at 1.5 °C rather than 2 °C would save approximately 2 million km2 of permafrost.
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SÃO PAULO - Os dados de desmatamento da Amazônia considerados pelo Brasil em suas estatísticas oficiais de perda de floresta e de emissões de gases de efeito estufa provocadas pela mudança no uso do solo podem estar sendo subestimados ao não levar em conta outras formas de vegetação.
O alerta foi feito por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos em pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 12, na revista Science Advances. Eles compararam os números fornecidos pelo Prodes - o sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que produz o dado oficial anual - com um mapeamento feito pela Universidade de Maryland. A análise foi para o período de 2000 a 2013 em toda a área da Amazônia Legal.
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Turbulências suficientemente fortes para lançar para fora dos assentos, passageiros que ignoram os cintos de segurança, podem tornar-se duas a três vezes mais frequentes devido às mudanças climáticas, conforme os estudos da Universidade de Reading, Reino Unido. É o primeiro estudo do gênero que examinou o futuro das turbulências violentas que provocam fortes oscilações em uma aeronave, desafiando a gravidade.
O estudo analisou os diferentes níveis da força turbulenta, para encontrar como será sua mudança futura. Os resultados mostram que as turbulências leves aumentarão em 59%, as leves para moderadas, em 75%, as moderadas em 94%, as moderadas para fortes em 127% e, finalmente, as turbulências violentas deverão aumentar em até 149%.
O motivo para este comportamento é que a mudança do clima está gerando tesouras de vento mais fortes dentro das jetstreams (correntes fortes de vento difíceis de detectar). Essas tesouras de vendo podem se tornar instáveis e são a principal causa da turbulência.
Enquanto a maioria dos passageiros frequentes quase não nota uma turbulência leve, a perspectiva de um aumento de 149% quanto à ocorrência de turbulências violentas é uma preocupação geral. Os novos estudos utilizam simulações em supercomputadores para calcular como a turbulência em ar claro (CAT) em voos transatlânticos no inverno a 12.000 m.- quando dobra o volume de dióxido de carbono na atmosfera – afeta a circulação do ar.
Os estudos foram publicados na “Advances in Atmospheric Sciences”, publicação internacional que trata da dinâmica, física e química da atmosfera e dos oceanos.
Fonte: aeromagazine.uol.com.br
As promessas retrógradas feitas pelo presidente americano Donald Trump começam a se concretizar, em sintonia com a nomeação de negacionistas do aquecimento global para posições-chave em seu governo. A revogação do regulamento de Obama que atendia a compromissos dos EUA à Convenção de Clima parece remeter o país à era do carbono, do século XIX. O retrocesso é enorme e enfraquece o papel americano na ordem mundial.
O decreto de 28 de março, desmontando o Plano de Energia Limpa, foi assinado ao lado de barões da mineração e incluiu sofismas, como “teremos carvão limpo, realmente limpo”, e a retórica de que este é um ato pela criação de empregos. Na verdade, devido à automação, a indústria americana do carvão produz 50% mais em comparação à década de 1940, mas emprega 1/8 das pessoas, além de enfrentar a concorrência do gás natural, cada vez mais barato. O setor de energia renovável tem se mostrado mais competitivo, com potencial de gerar milhões de empregos e manter os americanos competitivos em inovação tecnológica.
Empresas estão abandonando combustíveis fósseis e reduzindo emissões de gases de efeito estufa por vislumbrar vantagens econômicas. Deixar isso para trás não trará benefícios para os cidadãos americanos, como Trump alega, apenas torna mais provável que eles sejam ainda mais impactados por eventos climáticos extremos e outros efeitos diretos das mudanças climáticas, além de consequências negativas para a saúde pela queima de combustíveis fósseis.
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