Poucos de nós fomos ou iremos à Antártica. Jefferson Cardia Simões esteve lá 21 vezes. Mas, em 1984, quando chegou à Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para o doutorado, era alvo de brincadeiras entre colegas: "Um glaciologista que nunca havia visto neve". De lá pra cá, viu muita, também em duas expedições ao Ártico e em dezenas de aventuras por montanhas geladas.
Pioneiro do Projeto Antártico brasileiro, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera/UFRGS, o gaúcho Simões, 58 anos, é uma das maiores autoridades mundiais em estudos de testemunhos que a história deixa no gelo. Foi eleito por quatro anos como vice-presidente do Scientific Committee on Antarctic Research (Scar), parte do Conselho Internacional para Ciências (ICSU). A diplomacia científica consiste em intercâmbios e colaborações de pesquisadores entre nações para abordar os problemas comuns enfrentados pela humanidade do século 21 e construir parcerias internacionais construtivas.
Leia a matéria na integra aqui.