Um amplo estudo divulgado nesta quinta-feira (30) revela como as alterações no clima estão modificando de maneira acelerada os ecossistemas da Terra, a ponto de mudar radicalmente suas características originais e aumentar a vulnerabilidade da nossa própria espécie. Cientistas de universidades brasileiras, americanas, europeias e australianas previram um número maior de epidemias, devido ao deslocamento dos mosquitos; um novo desenho da geografia agrícola, pela falta de polinizadores; e migrações de comunidades tradicionais inteiras, em busca de alimentos.
Todos os seres vivos, sem exceção, são sensíveis às mudanças climáticas. A história da vida na Terra está intimamente ligada a essas alterações. Ao longo de milhares de anos as espécies se remodelaram em resposta a eventos tectônicos, oceanográficos e climáticos. As mudanças projetadas para o século 21, no entanto, com a emissão excessiva de gases de efeito estufa, já se comparam às maiores mudanças globais dos últimos 65 milhões de anos. “Significa dizer que a resposta biológica vai acontecer em ritmo mais violento e em escala global”, diz Raquel Garcia, pesquisadora brasileira da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e uma das autoras do estudo.
As mudanças, de fato, já acontecem em larga escala. Registros recentes mostram que dezenas de espécies de peixes de águas rasas se deslocaram para águas mais profundas à procura de temperaturas amenas. Mamíferos que viviam em encostas de montanhas migraram para regiões mais elevadas. “São alterações aparentemente sutis, mas que geram uma reação em cadeia poderosa”, diz Garcia, especialista na relação entre biodiversidade e mudanças climáticas. De acordo com ela, em um novo ambiente, as espécies passam a apresentar novas respostas biológicas a essa interação. E as mais sensíveis entram, rapidamente, em um processo que leva à extinção.
Um amplo estudo divulgado nesta quinta-feira (30) revela como as alterações no clima estão modificando de maneira acelerada os ecossistemas da Terra, a ponto de mudar radicalmente suas características originais e aumentar a vulnerabilidade da nossa própria espécie. Cientistas de universidades brasileiras, americanas, europeias e australianas previram um número maior de epidemias, devido ao deslocamento dos mosquitos; um novo desenho da geografia agrícola, pela falta de polinizadores; e migrações de comunidades tradicionais inteiras, em busca de alimentos.
Todos os seres vivos, sem exceção, são sensíveis às mudanças climáticas. A história da vida na Terra está intimamente ligada a essas alterações. Ao longo de milhares de anos as espécies se remodelaram em resposta a eventos tectônicos, oceanográficos e climáticos. As mudanças projetadas para o século 21, no entanto, com a emissão excessiva de gases de efeito estufa, já se comparam às maiores mudanças globais dos últimos 65 milhões de anos. “Significa dizer que a resposta biológica vai acontecer em ritmo mais violento e em escala global”, diz Raquel Garcia, pesquisadora brasileira da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e uma das autoras do estudo.
As mudanças, de fato, já acontecem em larga escala. Registros recentes mostram que dezenas de espécies de peixes de águas rasas se deslocaram para águas mais profundas à procura de temperaturas amenas. Mamíferos que viviam em encostas de montanhas migraram para regiões mais elevadas. “São alterações aparentemente sutis, mas que geram uma reação em cadeia poderosa”, diz Garcia, especialista na relação entre biodiversidade e mudanças climáticas. De acordo com ela, em um novo ambiente, as espécies passam a apresentar novas respostas biológicas a essa interação. E as mais sensíveis entram, rapidamente, em um processo que leva à extinção.
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