A demanda mundial por água tem aumentado a uma taxa de 1% por ano, em razão do crescimento da população e de mudanças nos padrões de consumo. Por outro lado, cenários de secas e cheias têm ficado cada vez mais extremos e estima-se que o número de pessoas que vivem em áreas com potencial de apresentar escassez hídrica ao menos uma vez por ano pode saltar dos atuais 3,6 bilhões para algo entre 4,8 bilhões e 5,7 bilhões até 2050.
É o que alerta o relatório mundial que a Organização das Nações Unidas lança nesta segunda-feira, 19, sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, no Fórum Mundial da Água, que é realizado em Brasília. A recomendação da ONU é que, diante desse quadro, é preciso buscar saídas para a gestão da água nas chamadas “soluções baseadas na natureza” (SbN).
“Nós precisamos de novas soluções para a gestão dos recursos hídricos, para enfrentarmos os desafios emergentes relativos à segurança hídrica originados pelo crescimento demográfico e pela mudança climática. Até 2050, se não fizermos nada, cerca de cinco bilhões de pessoas viverão em áreas com baixo acesso à água”, disse em comunicado à imprensa Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco, organização que coordenou o relatório.
DO OC – Quinze integrantes e ex-integrantes do IPCC, o painel do clima da ONU, falaram sobre o que eles consideram ser a maior contribuição do painel à humanidade e o maior problema que ele tem à frente. O IPCC completou 30 anos de criação no último dia 13.
Leia completo em: Observatório do Clima
DO OC – O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) completou 30 anos de criação na última segunda-feira (13). Como toda balzaquiana, a rede de cientistas da ONU chega a essa idade preocupada com duas coisas: com a própria imagem e com sua estabilidade financeira.
O OC perguntou a 15 cientistas, entre membros e ex-membros do painel do clima, qual foi a maior contribuição do IPCC e qual é seu maior problema. Eles são unânimes em apontar a detecção da influência humana no clima como maior contribuição (leia todas as respostas na página do OC).
Esta foi marcada pela expressão “influência humana discernível” no sistema climático, escrita no Segundo Relatório de Avaliação do painel (1995), que forneceu a base para a negociação do Protocolo de Kyoto (1997). De lá para cá, mais certeza foi acrescentada a essa afirmação. O consenso em torno da causa humana da mudança do clima forneceu a base para o Acordo de Paris, em 2015, e está provocando (ainda que mais lentamente do que o necessário) uma mudança radical no uso de energia pela humanidade. Hoje, se você compra lâmpadas de LED ou um carro híbrido, está prestando tributo ao trabalho do IPCC.
Leia completo em: Observatório do Clima
MEASURING the temperature of something as stratified as the ocean has never been easy. Before the 1980s, ships automatically recorded the temperature of water flowing through their ports, but the great depth variance of these ports and the dearth of data outside major shipping routes made the figures incomplete and unreliable. Next came satellites, which were able to capture more surface-temperature data in three months than the total compiled in all the years prior to their advent. Nonetheless, they too have limitations: for example, their infrared sensors are susceptible to cloud contamination.
Continuous monitoring of sea temperatures only began in 2000, run by an international collaboration called Argo. This is a regularly replenished fleet of untethered buoys, now numbering nearly 4,000, which divide their time between the surface and the depths, drifting at the whim of the currents. Over ten-day cycles they sink slowly down to about 2,000 metres (6,560 feet) and back up, measuring temperature and salinity as they go. Although the network is still sparse—one float for every Honduras-sized patch of ocean—their data have revolutionised oceanographers’ understanding of their subject.
Read more at: The Economist