Quando o ator norte-americano Mark Ruffalo (que interpretou Hulk no cinema e foi três vezes indicado ao Oscar) publicou nas redes sociais uma foto segurando um cartaz com a hashtag #LeilaoFossilNao, a campanha começou a mobilizar internautas do mundo inteiro.
Ele foi seguido do casal de atores Maggie Gyllenhaal e Peter Sarsgaard, do Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel e de lideranças ambientais de todo o mundo. Mas o que é, afinal, esta campanha?
Causa ambiental é o motivo de manifestaçõesA hashtag não está escrita em português à toa: a campanha tem como objetivo exercer pressão contra uma medida do governo federal brasileiro.
Na próxima quarta-feira (27/9), a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) irá promover um leilão de campos de combustíveis fósseis brasileiros para investimento estrangeiro. Os ambientalistas garantem que a decisão é prejudicial ao país e ao meio-ambiente.
O leilão será a 14ª rodada de licitações para exploração convencional e não-convencional de petróleo e gás. Serão ofertados 287 blocos em bacias sedimentares terrestres e marítimas de 13 estados brasileiros.
Impacto do leilão de campos de combustíveis fósseisDe acordo com a ONG 350, promotora da campanha contra licitação da exploração de petróleo, as cessões colocarão em risco a biodiversidade e as populações nativas de mais de 120 mil km² do país.