
A vigésima terceira conferência das partes sobre o clima, ou COP23, está sendo presidida este ano por Fiji, arquipélago no Pacífico, muito vulnerável ao aumento do nível do mar, uma das muitas consequências do aquecimento global. Pouco se espera da COP23, até porque, caso seja um sucesso, o resultado será uma espécie de manual com as regras de implementação do Acordo de Paris. No entanto, de que serve um manual de um jogo que não se pretende jogar?
Com o intuito de facilitar o engajamento das nações, o presidente da COP23 criou o chamado Dialogo Talanoa, inspirado em um conceito de Fiji de compartilhar conhecimento e estimular ampla participação de forma a se chegar a decisões que sirvam ao bem comum. Muito poético e pouco efetivo, pelo menos ao se analisar o histórico dos mais de 20 anos de negociação climática.
Indubitavelmente ocorreram sucessos ao longo da trajetória das COPs, muitos países reduziram suas emissões outros as estabilizaram, mas nada disso aconteceu por conta do bem comum.
Leia Mais em PROJETO COLABORA