O Programa de Logística Verde (PLVB) anuncia o resultado de um novo desafio e lança, no dia 07 de junho de 2018, o Manual de Aplicação: Boas Práticas para o Transporte de Carga.
Este material tem como objetivo orientar as Empresas, na forma de uma auto avaliação, quanto à escolha, aplicação, avaliação e relato das Boas Práticas para o Transporte de Carga, descritas no Guia de Referências em Sustentabilidade: Boas Práticas para o Transporte de Carga, por meio da aplicação de um procedimento estruturado.
O evento será gratuito, ocorrerá em São Paulo (SP) e reunirá todas as Empresas Membro participantes do programa, bem como os seus convidados.
Não fique de fora! Faça sua inscrição no link: Lançamento do Manual de Aplicação e reserve a data em sua agenda.
Este evento que será um marco para logística verde brasileira! Acesse www.plvb.org.br e saiba mais.
Acontece hoje o seminário Clima e Segurança que promove a discussão dos impactos das mudanças climáticos sobre a segurança mundial e sobre a segurança nacional. Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, conversou com o embaixador alemão, Georg Witschel, e com o também alemão, Alexander Carius, do think-tank Adelphi e que é um dos palestrantes do evento. Carius disse que sua preocupação é com as reconfigurações geopolíticas que já começam a acontecer em função da entrada das fontes renováveis: a Arábia Saudita que investe num futuro de menos petróleo; uma Alemanha mais eólica e menos dependente dos fósseis russos. Ele também lembra dos conflitos pela água, como as ações do grupo Boko Haram que desalojou milhões de pessoas da região do lago Chade, cada vez mais seco na tríplice fronteira entre Nigéria, Níger e Chade. O embaixador disse que “a mudança climática é um multiplicador de riscos com grande potencial de conflito. Basta pensarmos na escassez de água, segurança alimentar, desestabilização através (sic) de eventos climáticos extremos, migração ou perda territorial com a subida do nível das águas”.
Já a jornalista Giovana Girardi, do Estadão, conversou com o norte-americano John Conger que também participa do seminário. Especialista em defesa, Conger contou um pouco sobre o ambiente criado pela Casa Branca de Trump, onde a palavra ‘clima’ foi banida. Mesmo assim, o Departamento de Defesa continua levando muito a sério a mudança do clima, embora tenha que fazer contorcionismos gramaticais para não criar atritos. Conger também cita o lago Chade e acrescenta Bangladesh como exemplo de impactos climáticos que levam a deslocamento de populações. Quanto ao caso da Síria, Conger entende que a mudança do clima não foi causa, mas sim fator de exacerbamento da guerra civil e subsequentes massacres e migrações. Ele dá destaque à segurança nacional norte-americana que, para ele e colegas, é sinônimo de seu poderio militar. Boa parte da infraestrutura militar, avaliada em US$ 1 trilhão, está ao nível do mar e, portanto, é vulnerável à eventos extremos e à elevação do nível do mar. O sistema militar também tem que acompanhar o movimento do comércio internacional e, se o Ártico começa a derreter e novas rotas marítimas são abertas na região, as forças armadas norte-americanas têm que estar preparadas para operar no novo ambiente.
O seminário faz parte da série “Diálogos Futuro Sustentável”, fruto da parceria do Instituto Clima e Sociedade e da Embaixada da Alemanha no Brasil. O seminário será transmitido no 3º link desta nota.
http://www.valor.com.br/…/crescimento-da-energia-renovavel-…#
http://sustentabilidade.estadao.com.br/…/mudancas-climatic…/
https://www.youtube.com/c…/UC4lVu9xKdnr_-3vVcKBY7pA/featured
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.
Ingerimos venenos que são proibidos em países da União Européia, China e Estados Unidos. A comissão especial que analisa o PL do Veneno se reúne hoje para decidir se leva a votação ao plenário da Câmara um Projeto de Lei que libera mais substâncias que fazem mal à saúde. A sessão será transmitida a partir do meio-dia, veja aqui: bit.ly/votacaopldoveneno
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SAN JUAN As pás decepadas das turbinas eólicas da empresa Gestamp em Naguabo, leste de Porto Rico, não deixam dúvida sobre a energia dos ventos. Não tanto a da fonte alternativa que promete amenizar o aquecimento global, mas a força destruidora com que uma atmosfera desequilibrada pela mudança climática lançou a fúria do furacão Maria sobre a ilha, em 20 de setembro de 2017.
A cerca de 15 km do parque eólico destroçado em Naguabo, outra fonte de energia limpa sofreu o impacto do acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera. Em Humacao, uma fazenda de painéis fotovoltaicos da empresa Reden Solar teve destruída a monotonia de suas fileiras de placas.
A ilha caribenha foi assolada por ventos de até 250 km/h do ciclone de força 4 ao tocar Porto Rico (sobre o mar, Maria chegou à intensidade 5 e foi um dos furacões mais potentes de 2017). Maria deixou um rastro de US$ 90 bilhões em prejuízos e um Estado norte-americano –se bem que de segunda classe, apenas “associado”– em completo desamparo.
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