Incêndios fora de controle já deixaram mais de 80 mortos na Grécia, focos de incêndio se alastraram pela Suécia e o Círculo Polar Ártico, dezenas de mortes foram provocadas pelas altas temperaturas na Coreia do Sul e recordes de calor foram registrados na Califórnia, no Texas e na África.
De acordo com o Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa (GISS, na sigla em inglês), os episódios recentes são resultado de um dos meses de junho mais quentes da história – e a expectativa é que julho também registre temperaturas recorde.
É quando começa a canícula, época do ano em que o calor do verão se intensifica no hemisfério norte.
Mas esse período, que tradicionalmente se estende entre os meses de julho e agosto, tem sido particularmente escaldante neste ano.
Leia mais em G1
Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas passou mais de um ano discutindo ações ambientais para o país junto ao terceiro setor e ao governo federal. A ideia é chegar a um conjunto de medidas para que o Brasil cumpra o Acordo de Paris, que tem importantes diretrizes ambientais. Ouça entrevista com Alfredo Sirkis sobre o assunto.
The world’s oceans are likely to become more acidic than at any time in the past 14 million years, scientists have found.
New research led by Cardiff University has shown that under a ‘business-as-usual’ scenario of carbon dioxide (CO2) emissions, ocean acidification is likely to hit unprecedented levels.
Ocean acidification occurs when CO2 from the atmosphere is absorbed by seawater, resulting in more acidic water with a lower pH.
Around a third of the CO2 released by burning coal, oil and gas gets dissolved into the oceans. Since the beginning of the industrial era, the ocean has absorbed around 525 billion tons of CO2, equivalent to around 22 million tons per day.
The rapid influx of CO2 in to the oceans is severely threatening marine life, with the shells of some animals already dissolving in the more acidic seawater.
In their new study, published in the journal Earth and Planetary Science Letters, the researchers set out to reconstruct levels of ocean acidity and atmospheric CO2 levels over the past 22 million years.
They did so by studying the fossils of tiny marine creatures that once lived near the ocean surface, specifically using the chemistry of their shells to monitor the acidity of the seawater in which the creatures lived.
Leia mais em Cardiff
Na Sibéria verificam-se temperaturas que nunca foram registadas. O mesmo se passa no Canadá, na Irlanda e no Reino Unido. Nas geografias onde o calor é normal, as temperaturas não param de bater recordes.
Grandes ondas de calor dispararam novamente os alarmes em todo o mundo nos últimos dois meses, depois de as temperaturas terem subido em regiões onde isso não era suporto. Uma das situações mais extremas foi registada no norte da Sibéria, onde o mês passado foi o mais quente em mais de um século, de acordo com o Centro Hidro-meteorológico da Rússia.
Em junho, a temperatura média de toda a região foi oito graus acima do que é normal, e o calor intenso esteve presente excecionalmente também na primeira semana de julho. Situações extremas de calor também foram registadas nos últimos 60 dias em regiões frias como a Escandinávia, o Reino Unido, a Irlanda e o Canadá.
Os especialistas concordam que estes acontecimentos climáticos se encaixam nos cenários previstos pela comunidade científica como consequência do aquecimento global. Mas são necessários mais estudos para ligar diretamente um episódio específico à mudança climática, alertam.
Leia mais em o Jornal Economico