COP 20 divulga primeira versão de rascunho do novo acordo climático

Documento de 33 páginas foi elaborado por negociadores reunidos em Lima. Conferência do Clima da ONU entra na reta final nesta semana.

Os negociadores da Conferência Climática das Nações Unidas, a COP 20, divulgaram na manhã desta segunda-feira (8) a primeira versão do rascunho do acordo global para reduzir emissões de gases-estufa e, com isso, conter os efeitos da mudança climática no planeta.

O texto, de 33 páginas, foi elaborado pelos copresidentes da COP a partir das sugestões de representantes de mais de 190 países. Eles negociam em Lima, no Peru, desde a última segunda-feira (1). O "paper" apresenta diversos elementos que deverão estar presentes no novo acordo e dá opções para o país escolher na hora da discussão diplomática.

De acordo com o documento, o texto base do "protocolo, instrumento legal ou resultado acordado com força legal" terá que ficar pronto até maio de 2015 e deverá incluir disposições sobre corte de emissões de gases, adaptação à mudança do clima, reparação por perdas e danos causados por desastres naturais, finanças, desenvolvimento e transferência de tecnologia, capacitação e transparência de ação e apoio.

O novo tratado, que deverá ser obrigatório, mas não punitivo, tem que ser assinado em 2015, na COP 21, em Paris, e entrar em vigor em 2020.

Metas nacionais

Em outro documento também liberado nesta segunda, de 18 páginas, foram apresentadas seis opções de metodologia para as Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas (INDCs, na sigla em inglês). Esse parâmetro é considerado fundamental para os países apresentarem suas ações após 2020, no intuito de ajudar a frear a elevação da temperatura do planeta.

Nem todas metodologias apresentadas englobam uma combinação de metas (mitigação, adaptação e etc.). Por exemplo, uma das propostas desse rascunho só tem foco na redução de gases-estufa), sem mencionar outras ações, como um planejamento financeiro de longo prazo para combater a mudança do clima.

De acordo com organizações ambientais ouvidas pelo G1, os países desenvolvidos não querem ser ver obrigados a apresentar metas financeiras válidas por muito tempo, já que, segundo esses governos, o orçamento de cada país é feito anualmente e depende da situação econômica naquele momento.

Segundo Jan Kowalzig, da organização Oxfam, "os novos textos refletem que os países passaram a primeira semana reafirmando suas antigas posições, deixando sem resolução a maioria dos debates fundamentais", explica. Ainda segundo ele, "Lima pode ser a última chance que temos de quebrar o impasse que impede a ação climática adequada durante décadas". "Os negociadores podem fazer história esta semana", finaliza.

Discussão ministerial

Quanto cada país terá que cortar de emissões? Que governos precisarão receber ajuda por danos sofridos em desastres naturais ou para a prevenção deles? Quanto de dinheiro será doado? De onde virá o investimento? Como será o desenvolvimento ou a transferência de tecnologias voltadas à redução das emissões? Como as nações vão se adaptar a uma possível nova realidade climática?

As respostas para essas perguntas ainda precisam ser definidas. A partir desta terça-feira (9), a negociação se inicia com a participação dos ministros de Estado. A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, confirmou sua presença na conferência de Lima. A meta é sair do Peru com o rascunho do novo acordo global.

Há esperança para o clima?

Em meio a velhos embates, como a briga de responsabilidades das emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, as negociações deste ano podem ter avanços significativos, principalmente depois que grandes potências indicaram que terão um autocontrole no lançamento de poluentes.

Em novembro, os Estados Unidos divulgaram que querem reduzir entre 26% e 28% suas emissões até 2025. Já a China não apresentou números, mas se compromeu a cortar o total de gases-estufa emitido até 2030. Em outubro, a União Europeia anunciou que vai diminuir em 40% suas emissões até 2030 e 32 países ricos destinaram mais de US$ 9 bilhões para o Fundo Verde do Clima.

Mas ao G1, a secretária-executiva das Nações Unidas para o Clima, Christina Figueres, disse que os esforços apresentados até o momento por diversos países, incluindo Brasil, não “fecham a conta do clima”. Ou seja, os cortes nas emissões já feitos (incluindo as metas voluntárias ou cumpridas dentro do Protocolo de Kyoto) ou previstos pelos governos não vão conter o aquecimento em 2ºC até 2050. É preciso mais. Muito mais.

Segundo um painel internacional de cientistas ligado à ONU, o IPCC, é preciso diminuir entre 40% e 70% do total de gases lançados até 2050 e zerar essa taxa até 2100.

Gases-estufa como o dióxido de carbono (CO2) são liberados principalmente na queima de combustíveis fósseis, mas também com o desmatamento e outras atividades humanas. Caso isso não seja reduzido, segundo o IPCC, fenômenos extremos como secas, enchentes, degelo dos polos e aumento do nível dos mares serão mais frequentes.

A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC com relação à era pré-industrial.

Foto: Protesto feito em frente à sede da COP 20, em Lima, lembra o tufão que atinge as Filipinas e pede que o mundo "pare com essa loucura" - Por Eduardo Carvalho/G1

Fonte: Portal G1

Secretária-Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas apresenta resultados de 2 anos de trabalho

Ocorreu no dia 04 de dezembro de 2014 a 15ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), no Anexo do Ministério do Meio Ambiente - MMA.

A Secretária-Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Andréa Santos, apresentou os resultados do Projeto "Apoio ao Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas", financiado pelo Fundo Clima com recursos oriundos da modalidade não-reembolsáveis. 

O principal produto foi a elaboração e divulgação do Primeiro Relatório de Avaliação Nacional que apresenta uma compilação da melhor informação técnico-científica disponível no Brasil sobre mudança climática. 

O trabalho reuniu aproximadamente 350 pesquisadores das diversas instituições brasileiras que contribuíram de forma voluntária no processo. Para Andréa Santos esta foi uma experiência inédita e desafiadora. "Painel já se consolidou como uma entidade científica de referência no Brasil e já vem subsidiano políticas públicas", afirmou a Secretária-Executiva.

Clique aqui para ver as fotos do encontro.

COP 20 começa com missão de criar rascunho básico de acordo climático

Acordo obrigará países a cortar emissões de gases a partir de 2020. Embate entre países mais e menos desenvolvidos é um dos entraves.

Começou na manhã desta segunda-feira (1º) em Lima, no Peru, a COP 20, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Os diplomatas e cientistas reunidos no evento até o dia 12 de dezembro têm a missão de chegar ao “rascunho zero” de um acordo multilateral que obriga as nações a cortar emissões de gases-estufa a partir de 2020.

O ministro do Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar Vidal, presidente da COP, lembrou aos participantes que “nunca antes se viu tantos efeitos da mudança climática como agora” e que, por isso, “o mundo não espera que falhamos” na busca de um novo tratado.

A secretária-executiva da Convenção-Quadro da ONU sobre mudanças climáticas, Christiana Figueres, deixou claro aos presentes os principais objetivos da conferência do Peru. "Devemos colocar na mesa um rascunho de um novo acordo global e especificar as metas nacionais; discutir a questão da adaptação dos países, porque é igualmente urgente; e modelar a capacidade de financiamento, para ajudar os países mais vulneráveis”.

Segundo ela, o êxito na COP 20 vai criar bases para se chegar à neutralidade climática, “única maneira de conseguirmos um desenvolvimento sustentável para todos”, complementou. “O ano de 2014 ameaça ser o mais quente da história humana. E as emissões seguem subindo. Que busquemos a inspiração nas linhas de Nazca (escritos antigos feitos pelos Incas, um dos cartões-postais peruanos) e busquemos determinação para enfrentar a mudança do clima”, finalizou.

Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança do Clima, o IPCC, apresentou a síntese do quinto Relatório de Avaliação feito por duas centenas de especialistas com os dados das emissões, os impactos causados por elas e as previsões para o planeta se nada for feito para reduzir o lançamento de gases-estufa. "“Quanto mais demorarmos para fazer algo, mais caro vai sair para frearmos a temperatura em 2ºC”, disse.

O documento do IPCC ajuda a nortear as negociações, que se encaminham ao longo desta semana entre diplomatas e a partir da próxima semana, no chamado Segmento de Alto Nível, continua com os ministros do Meio Ambiente de cada país.

Há esperança para o clima?

Em meio a velhos embates, como a briga de responsabilidades das emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, as negociações deste ano podem ter avanços significativos, principalmente depois que grandes potências indicaram que terão um autocontrole no lançamento de poluentes.

Em novembro, os Estados Unidos divulgaram que querem reduzir entre 26% e 28% suas emissões até 2025. Já a China não apresentou números, mas se compromeu a cortar o total de gases-estufa emitido até 2030. Em outubro, a União Europeia anunciou que vai diminuir em 40% suas emissões até 2030e 32 países ricos destinaram mais de US$ 9 bilhões para o Fundo Verde do Clima.

“O acordo entre as duas potências, EUA e China, sinalizou que esses países estão levando o processo a sério. É melhor que obusiness as usual [jargão utilizado que significa situação sem mudanças]”, disse Mark Lutes, especialista em mudanças climáticas do WWF-Brasil.

Mas o que está em jogo?

Os representantes de mais de 190 governos que integram Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) articulam por um documento que vai obrigar por força de lei seus signatários a tomar medidas para frear a elevação da temperatura global. O texto tem que ser aprovado e assinado até o final de 2015, durante a COP 21, em Paris, e seu conteúdo passará a vigorar a partir de 2020.

Sua criação foi definida na COP 17, na África do Sul, em 2011, e terá o objetivo de substituir o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 para obrigar nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Kyoto é considerado ineficaz para conter as mudanças climáticas por não compreender um dos maiores emissores históricos de gases, os Estados Unidos (que não confirmaram sua participação no acordo), e não abrigar potências emergentes, como China, Índia e Brasil.

O que está em jogo agora não é apenas estabelecer quanto deve ser cortado de emissões de cada país, mas definir assuntos que viabilizam o funcionamento do futuro protocolo. São pontos ligados à adaptação dos países à nova realidade climática, definição de metodologias para criar defesas e resistir aos fenômenos extremos, além da questão dos meios de implementação, tema considerado espinhoso porque envolve investimento financeiro.

É dentro deste último tema que se debate de onde virá a verba e quanto será destinado aos países pobres no enfrentamento da mudança do clima, além de mecanismos ligados à transferência de tecnologia, capacitação técnica e cooperação entre governos.

"É preciso saber como a ONU vai assegurar que esse processo terá a ambição necessária para frear o aquecimento e fechar a conta do clima", disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, rede que engloba diversas organização da sociedade civil.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC, é necessário cortar de 40% a 70% as emissões em relação ao nível de 1990 para que, até 2050, termos chance de conter a elevação da temperatura em 2ºC. A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC com relação à era pré-industrial.

Extremos climáticos atuais

Os debates em Lima acontecem em meio à possível confirmação de que 2014 pode ser o ano mais quente já registrado desde 1880 e à ocorrência de fenômenos extremos do clima em diversas partes do mundo.

O Brasil, por exemplo, enfrenta a pior seca em 80 anos que impacta severamente o Sudeste, principalmente o estado de São Paulo, que articula maneiras de se evitar um “apagão” hídrico na área mais populosa do país. No entanto, prejuízos já são registrados, como na agricultura paulista, que pode ter as maiores perdas em 50 anos, de acordo com o governo.

Por causa desses efeitos já sentidos, mesmo que ainda não tenha sido comprovada cientificamente a ligação desses eventos climáticas com as alterações com a elevação da temperatura do planeta, que causaria as mudanças do clima, o negociador-chefe do Brasil na COP 20, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, disse ser “absolutamente fundamental” conseguir o esboço inicial do acordo para que as negociações sejam concluídas a tempo de dezembro de 2015.

"O nosso objetivo é que se avance na definição desses elementos do acordo e nós tenhamos as condições de ter um rascunho já para o início do ano que vem”, disse ele, em entrevista concedida nesta semana, no Itamaraty.

Proposta do Brasil

O governo brasileiro chega à COP 20 defendendo a posição de que os países desenvolvidos devem permanecer com as maiores responsabilidades nos cortes de emissões em relação às nações em desenvolvimento – mantendo o princípio das Responsabilidades Comuns, porém diferenciadas.

No entanto, pede que nações vulneráveis, como os Estados-ilha, não sejam forçados a empreender ações, já que eles têm poucos recursos e sua mitigação não teria impactos significativos.

Além disso, a diplomacia brasileira conseguiu submeter à UNFCCC a proposta de precificação de ações antecipadas, conhecida como “moeda do clima”. O objetivo do mecanismo é obter créditos por tudo que foi feito antes de 2020 para reduzir as emissões de gases. Na prática, se a ação for reconhecida, o Brasil poderia adiar a implementação de medidas dentro do novo acordo que entraria em vigor por já ter agido no enfrentamento da mudança climática. “Isso é algo muito justo. Mas é uma proposta que precisa de muita maturação”, afirma Rittl.

Foto: Manuel Pulgar-Vidal, ministro do meio ambiente do Peru e presidente da COP 20 fala na abertura da conferência - por UNFCCC/Reprodução

Fonte: Portal G1

Estudo prevê menos chuva no Norte e períodos de seca no Sul do país

Mudanças são acompanhadas de perto por setores estratégicos da economia: energia e agricultura. ‘Temos que estar preparados’, alerta climatologista.

Cientistas que estudam as mudanças do clima, dizem que a estiagem que São Paulo está enfrentando não é um fenômeno isolado. E que, daqui para frente, os chamados eventos extremos vão provocar mais tempestades e mais períodos de seca do que o normal.

Na primeira reportagem da série sobre água, que o Jornal Nacional mostra a partir desta segunda-feira (24), o repórter André Trigueiro mostra como o clima já mudou.

O volume de água que cai do céu continua o mesmo. Mas a distribuição das chuvas no Brasil está mudando.

"Os extremos climáticos estão ficando mais frequentes no Brasil. Tem região que tá chovendo muito do lado de uma região que está enfrentando uma seca muito grande”, afirma Carlos Nobre, climatologista / Ministério da Ciência e Tecnologia.

A região metropolitana de São Paulo é o lugar do país onde a mudança climática foi mais intensa. Aquela que já foi a terra da garoa, hoje é uma chapa quente. E a culpa não é só do aquecimento global.

A multiplicação de áreas cobertas por asfalto, concreto e cimento e a diminuição do verde mudaram os padrões de umidade e de evaporação.

Temperatura média de SP subiu 2,5°C

"A cidade de São Paulo é uma redoma quente. Sem vegetação, o concreto absorve muita radiação, mas não tem muita água para evaporar. Então, ele aquece o ar. Por isso que é uma cidade é bem mais quente", explica Carlos Nobre.

Nos últimos 70 anos, a temperatura média em São Paulo já subiu 2,5°C. E a população sofre com os extremos climáticos. Tempestades mais rápidas e violentas, contrastando com períodos de seca e calor intenso.

“Então muitas vezes uma chuva que vem, fica em São Paulo, solta toda essa chuva aí e não vai nas áreas que realmente deveria precisar", diz Antônio Marengo, climatologista - Cemaden.

Parte da chuva que cai em São Paulo vem de longe. Mais precisamente da Amazônia. A cada dia, a floresta produz 20 bilhões de toneladas de água em forma de vapor. Esse vapor que sai das árvores é transportado pelos ventos em direção ao sul. Quanto menos árvores na região Norte, menos chuvas na parte debaixo do continente.

“Nós temos que estar preparados para não ser mais pegos de surpresa com esses extremos. Porque eu não sei quando, mas eles vão se repetir: um extremo de muita chuva ou um extremo de seca”, afirma o meteorologista do Inmet Lúcio de Souza.

O mais importante estudo já feito sobre a mudança do clima no Brasil prevê que até o fim deste século haverá menos chuva nas regiões Norte e Nordeste. Estiagens mais longas na região Centro-Oeste. E chuvas mais intensas intercaladas por períodos de seca nas regiões Sudeste e Sul.

JN obtém informações de estudo inédito sobre o risco de perdas nas lavouras

Essas mudanças estão sendo acompanhadas de perto por dois setores estratégicos da economia: energia, que depende da água estocada nos reservatórios e da vazão dos rios; e agricultura, que precisa de chuva para irrigar as lavouras.

Para o pesquisador da Embrapa Eduardo Delgado Assad, é preciso correr contra o tempo.

"O que nos chamou atenção é que o cenário que nós havíamos previsto para 2020 antecipou já para 2014. Nós perdemos em 2014 R$ 10 bilhões em perdas por queda de produtividade de veranicos muito fortes", conta o pesquisador Embrapa Eduardo Delgado Assad.

O Jornal Nacional obteve com exclusividade as informações de um estudo inédito da Embrapa sobre o risco de perdas nas lavouras se nada for feito: até 2050, queda 12% na produção de milho; 16% na de trigo; e de 60% na produção de soja, principal produto do agronegócio.

Mas para enfrentar as mudanças no tempo, cientistas brasileiros desenvolveram uma nova geração de plantas que crescem com menos água. A catuí vermelho é uma planta extremamente resistente à falta de chuva. É de onde vem boa parte do cafezinho que os brasileiros bebem todos os dias. Há seis anos, cientistas da Embrapa vem realizando testes retirando da planta o gene responsável pela maior tolerância à falta de água dessa planta e inserindo em outras culturas, como a soja. Os grãos que foram modificados, por exemplo, já não precisam de tanta água para crescer.

"As plantas não modificadas com 15 dias morriam. Quinze dias de seca. E as plantas que receberam gene de café, até 40 dias elas sobreviviam", explica o coordenador do projeto da Embrapa Eduardo Romano.

Um pé de feijão estava há cinco dias sem água, o suficiente para que as folhas ficassem caídas, murchas. E uma outra espécie recebeu o gene de levedura, fungo usado na fabricação de cerveja e pães, e ficou inteira, com as folhas viçosas. Podendo permanecer assim por mais 15 dias sem murchar.

Será que vai chover? Está cada vez mais difícil responder a essa pergunta. Em um país que depende tanto de chuva, é preciso estar preparado para qualquer resposta.

Fonte: Portal G1

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