France is set for a renewables boom under newly elected president Emmanuel Macron, according to his choice for prime minister.
Edouard Philippe told France Inter radio the government would pursue “rapid, massive and visible” renewable energy development, as reported by Reuters.
Nuclear, which supplies three quarters of the country’s electricity, will continue to provide a “secure base”, he said. Philippe, the centre-right mayor of Le Havre, previously ran public affairs for state nuclear energy group Areva.
His comments followed the appointment of prominent environmental campaigner Nicolas Hulot as minister responsible for energy and ecology on Wednesday.
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Fiji's Prime Minister has issued a coded warning to Donald Trump about the dangers of climate change.
The US leader is due to decide on future US participation in the Paris climate agreement after next week's G7 meeting in Italy.
But Frank Bainimarama told delegates here that whether you lived in Miami or New York, you wouldn't be able to escape the rising seas.
Fiji will lead the next key UN climate talks later this year.
This normally low-profile May meeting of UN delegates has been overshadowed to an extent by the ongoing question of future US involvement in the Paris accord.
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Cientistas afirmam que aquecimento global é responsável pelo crescimento acelerado de musgos na Península Antártica. Fenômeno se intensificou nos últimos 50 anos.
A Antártica está ficando mais verde devido aos efeitos do aquecimento global, afirmam cientistas num estudo publicado nesta quinta-feira (18) na revista especializada "Current Biology".
O aumento da temperatura teve um efeito dramático no crescimento de musgos no extremo norte da Península Antártica, disse um dos autores do estudo, o cientista Matt Amesbury, da Universidade de Exeter, na Inglaterra.
"Se isso continuar, e por causa da área crescente de terra livre de gelo por causa do desaparecimento das geleiras, a Antártida será mais verde no futuro", acrescentou o pesquisador.
Há quatro anos, os pesquisadores britânicos verificaram mudanças sem precedentes nos musgos do extremo sul da Península Antártica. Segundo Amesbury, o novo estudo mostra que o fenômeno ocorre em toda a península, que é a parte mais setentrional da Antártida e fica relativamente perto da América do Sul.
Amesbury e seu colegas analisaram amostras de solo coberto por musgos, recolhidas nas ilhas Elefante, Ardley e Green, numa distância de 640 quilômetros. Nessa região está a camada de musgos mais grossa e antiga da Antártica, que só tem 0,3% de cobertura vegetal.
As amostras permitiram aos cientistas entender melhor a evolução do clima na região e o crescimento das plantas nos últimos 150 anos. A análise mostrou que o crescimento claramente se acelerou nos últimos 50 anos.
A Península Antártica é uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global. A temperatura média no continente subiu 0,5 grau Celsius por década desde os anos 1950. Chuvas e ventos são mais frequentes hoje.
O diretor do projeto de pesquisa, professor Dan Charman, disse que os ecossistemas na Antártica vão se alterar profundamente com a constante elevação das temperaturas. "Vamos observar como a Antártica vai se tornar cada vez mais verde, a exemplo do que já observamos no Ártico", disse.
Fonte: G1
Estudo mapeou o impacto do aumento do nível do mar em regiões litorâneas e fez um alerta: áreas tropicais, como Rio de Janeiro e Vitória, serão as mais atingidas pelos eventos climáticos extremos
Uma pesquisa publicada na última quinta-feira revela que um aumento de 5 a 10 centímetros no nível do mar pode mais do que duplicar a frequência inundações nas regiões litorâneas dos trópicos já em 2030. O modelo matemático mediu o impacto do ganho de volume do oceano na dinâmica das ondas e das marés. Tudo dentro daquele limite dito seguro do Acordo de Paris, de 1,5oC de elevação da temperatura média do planeta.
Segundo o americano Sean Vitousek, da Universidade de Illinois em Chicago, um dos autores do estudo, o aumento do nível do mar altera a geração, a propagação e a interação de energia das tempestades. De acordo com ele, a frequência e o impacto das inundações serão maiores justamente onde a alteração do nível da água tende a ser menor, como nas regiões tropicais. “São locais onde qualquer variação é mais sentida, locais onde há menos exposição a ondas gigantes. Além disso, os entornos estão menos preparados para as inundações”, disse. O trabalho foi publicado no periódico Scientific Reports.
Especialista na mecânica dos fluidos ambientais, Vitousek reforça que o volume extra de água torna os eventos climáticos mais graves e duradouros, podendo aumentar o número de vítimas e de refugiados do clima. “Especialmente em lugares vulneráveis, onde a topografia costeira, a estrutura de defesa do litoral e os sistemas de drenagem não atuam como barreiras, o estrago será maior”, afirmou.
Na região tropical, um aumento de até 10 cm no nível do mar pode diminuir para 4,9 anos a frequência de grandes inundações, que antes ocorriam a cada 50 anos. No Brasil, um aumento de 10 cm a 20 cm deve aumentar a frequência de inundações especialmente no Rio de Janeiro e no entorno de Vitória, podendo levar a fechamentos de estradas e a destruição de casas e infraestrutura urbana.
“Outro problema que o Brasil pode enfrentar é a exposição dos moradores a águas poluídas, uma vez que várias das baías e estuários sofrem com a baixa qualidade da água. Além disso, a elevação do nível do mar pode frequentemente acelerar a erosão costeira de praias arenosas e falésias”, disse. As regiões mais atingidas estão na costa do Oceano Índico, do Atlântico Sul e do Pacífico.
Até cidades localizadas em latitudes mais altas, como a canadense Vancouver, e as americanas Seattle, San Francisco e Los Angeles, além da costa atlântica europeia, também terão a frequência de inundações duplicadas se a elevação do nível do mar for superior a 10 cm.
Embora o estudo indique as regiões mais suscetíveis ao avanço da água, ele não consegue prever o momento exato em que elas ocorrerão, já que dependem das condições do tempo e das variações da geomorfologia costeira, como a quantidade de sedimentos, a topografia local e a camada de atrito. De todo modo, é mais um bom motivo para evitar a elevação da temperatura global e o perigoso aumento do nível do mar com o derretimento das geleiras.
Foto: Turista fotografa ressaca no litoral do Rio de Janeiro. Inundações vão aumentar na região, revela estudo. (Daniel Scelza)
Fonte: Observatório do Clima