U.N. Climate Projects, Aimed at the Poorest, Raise Red Flags Image

A landmark pledge seven years ago by the world’s richest nations to spend billions to help developing countries tackle climate change seemed like a godsend for Kiribati, the Pacific island nation threatened by rising seas.

The result of that promise was the Green Climate Fund. But Kiribati — like many of the poorest countries most vulnerable to climate change — has yet to see any project funding.

Instead, many of the projects that have won early backing were approved despite concerns raised by current and former observers on the fund’s board over whether officials had done due diligence on projects — especially on those involving the private sector, which make up half of the approximately $2.6 billion in project financing authorized so far.

“We raised our objections, but the gavel just came down,” said Liane Schalatek, one of two civil society observers on the fund’s board and associate director at the Heinrich Böll Foundation North America, an environmental group associated with the Greens party in Germany.
Read more at NYT. 


Discurso da chanceler alemã desanima ambientalistas na COP23

Como venho fazendo desde o início da Conferência sobre o clima que está acontecendo na Alemanha, busquei informações novas sobre o encontro para os leitores. Infelizmente, não consegui notícias boas. A contar pelo pronunciamento da chanceler alemã Angela Merkel, baixar as emissões de carbono para que o mundo não aqueça mais do que 2 graus até o fim do século (meta do Acordo de Paris), e assim diminuir também os impactos que já estão afetando a vida de milhões de pessoas é uma meta ambiciosa demais.Diante da plateia que esperava ouvir o relato de sucesso, e de um menino de Fidji, país que sedia a Conferência, Merkel disse que a Alemanha está atrasada em seu objetivo de reduzir as emissões em 40% até 2020.

Há responsáveis (seria melhor dizer culpados?) de sobra  para que a meta esteja longe de ser atingida, e Merkel preferiu citar os de maior impacto: questões sociais e empregos. Fechar usinas de carvão quer dizer, também, demitir muita gente que trabalha nessas indústrias e, sobretudo, desanimar investidores que compram ações de tais empresas.

Lembrei-me da viagem que fiz em 2014 (portanto um ano antes de o Acordo de Paris ser assinado) para a Alemanha, a convite de uma organização bipartite do país que queria mostrar a jornalistas do mundo todo o projeto ambicioso ao qual Merkel se referiu na COP23. A ideia, na época, era reduzir em 80% os gases do efeito estufa até 2050.  Havia jornalistas do mundo todo no mesmo programa de viagem, e fomos apresentados a acadêmicos, empresas, políticos e ONGs que destrincharam pontos importantes do programa. Na visita à sede do Parlamento alemão, onde entrevistamos a deputada Annalena Baerbock, do tradicional Partido Verde alemão,  ouvimos a realidade sob a ótica dos políticos engajados na causa do ambientalismo.

Baerbock chegou ao nosso encontro minutos depois de um pronunciamento que Merkel acabara de fazer, e estava frustrada. A situação econômica da Alemanha tinha sido o foco do discurso, em vez das metas para baixar as emissões de carbono, como era esperado. Para um país que tinha um plano tão ousado que pretendia apresentar na COP21, de Paris, este não era o discurso esperado. Queriam ouvir a chanceler explicar como iria se organizar para consumir menos carvão, por exemplo.

“A questão, como sempre, é o capital. Há muitos investidores que puseram dinheiro nas usinas de carvão e não querem perder. Por isso sabemos que a mudança vai ter que ser lenta”, disse-nos Baerbock.

Hoje, nas redes sociais, a deputada confirma sua frustração ao comentar o discurso de Merkel, chamando-o de “cínico”.

 

Leia a Matéria Completa no G1

Planos de venda rápida levantam temores quanto a uma corrida global pelas reservas do pré-sal

O Brasil está planejando uma venda rápida de suas reservas de petróleo antes que o encolhimento dos orçamentos globais de carbono pressione a demanda e os preços, advertem organizações ambientais.

O foco da preocupação é uma proposta do governo que dá até R$ 1 trilhão em renúncia fiscal para empresas que explorarem os campos de petróleo do pré-sal. Os que se opõem à proposta, dizem que o governo usaria até 7% do orçamento de carbono da humanidade – a quantidade de combustíveis fósseis que podemos queimar sem ultrapassar 2oC de aquecimento global.

O Observatório do Clima, WWF, Greenpeace e outros grupos dizem que os subsídios podem desencadear uma corrida pela extração rápida dos combustíveis fósseis com rivais como os EUA, Arábia Saudita, Rússia, Noruega e Reino Unido.

As acusações contradizem a posição do Brasil nas negociações climáticas desta semana, na qual os negociadores do país pediram ao mundo que seja mais ambicioso na redução das emissões de carbono.

“O país está fazendo exatamente o oposto: aumentando as emissões e se abrindo para as grandes petroleiras com subsídios bilionários no momento em que o país ainda tenta se recuperar de sua pior recessão”, disse Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima.

Leia a Matéria Complate em Clima Info

“Não podemos repetir Copenhague”, diz brasileiro

Negociador-chefe reclama de tentativa de mudança nas regras de financiamento e em metas para 2020 e aponta ressurgência de divisão entre ricos e pobres que botou a perder a cúpula de 2009 na Dinamarca

DO OC – Acabou o amor. Em sua primeira entrevista coletiva na COP23, o negociador-chefe do Brasil, José Antonio Marcondes, evocou a fracassada cúpula do clima de Copenhague, em 2009, para queixar-se de tentativas de alguns países desenvolvidos de mudar as regras de ajuda financeira climática às nações em desenvolvimento e sua recusa em prorrogar o Protocolo de Kyoto até 2020. Os dois movimentos, segundo o embaixador brasileiro, trazem para a conferência de Fiji-Bonn o risco de fracasso na implementação rápida do Acordo de Paris.

“Não podemos correr o risco de repetir Copenhague, onde o mundo fracassou em concordar sobre a ação climática”, disse Marcondes. “Levamos seis anos para refazer o que falhamos em fazer em Copenhague.”

A irritação diplomaticamente manifestada pelo brasileiro indica o fim do clima de entendimento que havia entre os países ricos e pobres em 2015, quando o Acordo de Paris foi firmado. Ele cede lugar em 2017 em Bonn à velha polarização Norte-Sul que empatou as negociações de clima por 20 anos e levou Copenhague ao naufrágio. “Não podemos destruir as pontes que construímos com tanto cuidado em Paris”, afirmou o brasileiro.

Quem abala a ponte, para variar, é o dinheiro.Leia mais em Observatório do Clima

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