Acompanhe o Painel Brasileiro de Mudanças Climaticas na COP 23.
PBMC Report Launch at COP 23 - Espaço Brasil na COP 23
The Brazilian Panel no Climate Change (PBMC) will release the Special Report "Low Carbon Disruptives Technologies for Key Sectors in Brazil".
Date: November 08th
Time: 15h00h
Local: Espaço Brasil (Brazil's room)
Bonn - Germany
A AdaptaCLIMA é uma plataforma colaborativa para troca de conhecimentos em adaptação às mudanças climáticas. O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas participa como um dos atores chave.
Andrea Santos, secretária executiva do PBMC fala sobre a importância da iniciativa:
Marcha em Bonn pede aos negociadores que tomem ações para parar os crimes climáticos. Crédito: Wolfgang Rattay / Reuters
A mobilização em torno das mudanças climáticas não é de hoje, mas, apesar de ter visto muitos avanços, ainda tem muito trabalho pela frente. Desde 1992, a Convenção-Quadro da ONU sobre mudança do clima reúne países para buscar soluções para combater o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e evitar o aquecimento da Terra.
São 25 anos de cooperação internacional de 196 países para lutar contra um inimigo comum e que muitas vezes vive dentro de casa: as emissões de gases de efeito estufa são também causadas por nós humanos, e somos os maiores responsáveis pela concentração que está aí hoje na atmosfera.
Mas por que isso é um problema? E se depende de nós, por que é tão difícil resolvê-lo? Afinal, o que pode ser feito?
epois de três quebras consecutivas de recorde de temperatura nos últimos três anos, 2017 não vai fechar como o ano mais quente. Mas isso não é uma boa notícia. A expectativa é que será um dos três anos mais quentes do registro histórico, anunciou nesta segunda-feira, 6, a Organização Meteorológica Mundial, na abertura da 23.ª Conferência do Clima da ONU, em Bonn. E 2017 deve fechar com recorde de eventos climáticos extremos.
De acordo com a OMM, relatório prévio do estado do clima mostra que a média global de temperatura entre janeiro e setembro foi de aproximadamente 1,1°C acima que antes da Revolução Industrial.
Por causa do El Niño poderoso, 2016 deve permanecer como o ano mais quente desde o início dos registros. O fenômeno climático também já tinha influenciado as temperaturas em 2015. De modo que 2017 está quente por conta própria, sem ajuda extra. Pela estimativa da OMM, 2017 e 2015 devem ficar com o segundo e/ou terceiro lugar. E o período de 2013 a 2017 já está garantido como os cinco anos mais quentes desde que as temperaturas começaram a ser medidas, em 1880.