O furacão “Irma” atingiu a categoria cinco, a máxima na Escala Saffir-Simpson, nesta terça-feira (05) com ventos superiores a 249 km/h sobre o Oceano Atlântico Norte.
De acordo com o National Hurricane Center (NHC), “Irma”, neste momento, é considerado como um furacão “monstro”, uma vez que tem estrutura o suficiente para provocar muitos estragos por onde passar nas próximas horas, principalmente sobre países do Caribe.
Os ventos observados na manhã desta terça-feira atingiram a expressiva velocidade de 180 mph ou 289,6 km/h, tornando este, o furacão mais intenso – mediante dados de ventos máximos – já observado no Oceano Atlântico Norte fora do Caribe e do Golfo do México. O limite para um furacão de categoria cinco na Escala Saffir-Simpson é de 157 mph ou 252,6 km/h. Os dados foram medidos por aviões do Hurricane Hunter.
Fonte: De Olho no Tempo
O Distrito Federal ainda sofre com a baixa umidade do ar e os frequentes incêndios. Para falar sobre essa situação, o Revista Brasil conversa com a Secretária-Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Andréa Santos.
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Andréa lembra que a interferência do ser humano na natureza, desde a Revolução Industrial, tem causado o aquecimento global, que desencadeia o efeito estufa, por exemplo.
Segundo ela, se houver, num curto espaço de tempo, uma chuva forte seguida de seca, este é um indício de mudança climática.
Há 3 anos, o coletivo Clímax Brasil acompanha as
super divertidas negociações da ONU sobre mudanças climáticas, também conhecida como a COP da UNFCCC, para os nerds climáticos. É indiscutível que o clima está mudando e que o aquecimento global já está afetando nossas vidas.
Imagine um centro de convenções gigante, com pouca iluminação natural, muita segurança e muitos homens brancos engravatados acima de 50 anos circulando. Não é exatamente um lugar agradável para passar 15 dias - as COPs duram duas semanas de pura adrenalina. Porém, é nesse lugar que representantes de todos os países se encontram para decidir o que vai ser feito para se combater os impactos das mudanças climáticas. As decisões tomadas lá afetam as nossas vidas, mas pouco ficamos sabendo a respeito.
É por isso que o Clímax marca presença e traduz tudo o que acontece nessas negociações de uma forma bem mais divertida e criativa para as pessoas, principalmente para o jovem brasileiro. É seu direito saber o que está sendo decidido por você e pelas próximas gerações. E nada melhor do que que memes, vídeos e personagens engraçados para passar essa mensagem.
O jornal inglês The Times publicou um editorial curioso, no qual foi buscar na ciência do século 19 as pesquisas em termodinâmica de Clapeyron e Clausius que mostraram que ar quente retém mais água do que ar frio. Os dois autores clássicos determinaram uma equação baseada no fato de que, para cada grau a mais na temperatura da superfície do mar, a massa de água na atmosfera sobe 7%. A partir desta equação o The Times faz uma conta de padeiro usando dados de satélites militares americanos para dizer que, desde 1970, deve ter 500 km3 de vapor a mais na atmosfera, o que dá para encher um dos Grandes Lagos do Norte, o Eire. O editorial não fala, mas estima-se que foi mais ou menos isso que caiu de água sobre Houston em três dias.
O que o editorial também não cita é outra pesquisa do século 19 publicada na Publications of the Astronomical Society of the Pacific. O trabalho, que leva o sugestivo título de "Sobre a influência do ácido carbônico na atmosfera sobre a temperatura da Terra", foi o primeiro a falar das emissões industriais e do aquecimento global. O autor é outro clássico da ciência, o Professor Svante Arrhenius.
https://www.thetimes.co.uk/…/comme…/rain-rain-rain-drw97pmvx
http://articles.adsabs.harvard.edu/…/1897P…/0000014.000.html
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