Clouds perform an important function in cooling the planet as they reflect solar energy back into space. Yet clouds also intensify warming by trapping the planet’s heat and radiating it back to Earth. As fossil fuel emissions continue to warm the planet, how will this dual role played by clouds change, and will clouds ultimately exacerbate or moderate global warming?
Kate Marvel, a physicist at Columbia University and a researcher at Nasa’s Goddard Institute for Space Studies, is investigating the mysteries of clouds and climate change. And while she and her colleagues would like to offer definitive answers on this subject, the fact is that few now exist. In an interview with Yale Environment 360, she discusses what is known about the behaviour of clouds in a warming world (they are migrating more toward the poles), why strict controls need to be imposed on geoengineering experiments with clouds, and why she is confident that science and human ingenuity will ultimately overcome the challenge of climate change.
Sem uma forte reação, a mineração vai esquartejar a Amazônia.
Como já foi dito em textos analíticos, a chamada “Constituição Cidadã”, promulgada em 1988, merece, entre outros codinomes, o de “Constituição Ambiental”, tais os avanços no ordenamento jurídico sobre temas como proteção e preservação de florestas, direitos dos povos indígenas, demarcação, deveres da União, biodiversidade, regulamentação das atividades de extração, entre outros. Desde então, com menor ou maior zelo, tais preceitos vinham sendo observados e praticados pelos governantes eleitos democraticamente, quaisquer que fossem suas cores partidárias, seus erros e acertos, seus escândalos.
Mesmo quando iniciativas de alto impacto ambiental estiveram na pauta dos chamados grandes projetos federais ou das propostas de alteração da lei no Congresso, houve debate, diálogo e atenção às manifestações de organismos não governamentais no país e no mundo e de governos estrangeiros associados a investimentos preservacionistas. Chegou-se a temer que a Amazônia caísse na mão dos “gringos”, houve bravatas, mas sempre, de uma forma ou de outra, manteve-se o trilho em equilíbrio.
Quarta-feira passada, Michel Temer descarrilhou o trem na marra, ao ofertar, na base do decreto, uma gigantesca reserva amazônica aos mineradores. “Há quatro grupos estrangeiros interessados”, noticiou-se. Por ironia, essa reserva, extinta por Temer ao estilo militar, foi criada justamente pelo último dos presidentes do ciclo de chumbo, João Figueiredo. Se o medo era de que a gritaria das ONGs e dos governos escondesse intenções nefastas d’além-mar, a objetividade obscena de Temer abriu logo as pernas da floresta para as máquinas entrarem sem muita conversa. Um atentado sem precedentes desde a redemocratização. E um precedente, em si.
O pé fundamentalista desse tipo de terrorismo de Estado está no círculo mais íntimo de Temer. Vem, em especial, da figura do senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o pior está por vir. Sem uma reação forte, a mineração vai esquartejar a Amazônia. Na segunda metade da década de 1980, durante o governo José Sarney, Jucá, na presidência da Funai, celebrizou-se representando o papel de raposa no galinheiro, ao estimular uma selvagem corrida ao ouro nas terras ianomâmi, riquíssimas em reservas minerais.
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Os indicadores do Sistema de vulnerabilidade climática, que avalia os 184 municípios de Pernambuco diante das mudanças climáticas, servirão de referência para criação de políticas públicas. Entre os resultados esperados das análises estão a redução dos fatores de risco em cada cidade e o aumentado da capacidade de adaptação da população aos impactos causados por aumento de temperatura ou redução no volume de chuvas, por exemplo. Representantes de institutos de pesquisa, do governo e da comunidade acadêmica se reuniram ontem no Hotel Golden Tulip, em Boa Viagem, para receber orientações sobre o programa que já está disponível para consulta.
Dados de estações meteorológicas desde 1930, apresentados na Virada Sustentável, apontam diminuição da média de umidade relativa do ar e aumento de eventos externos no clima.
Desde 1930, a temperatura média na cidade de São Paulo aumentou mais de 1º C, segundo estudo elaborado no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). Os dados, coletados e analisados pela analista de meio ambiente Jane Ramires em sua tese de mestrado, foi apresentado no painel 'Mudanças climáticas e cidades' que fez parte das atividades do primeiro dia da 7ª Virada Sustentável.
A pesquisa avaliou informações produzidas durante oito décadas por duas estações metereológicas da capital, nos bairros de Santana e Ipiranga. Dados como temperaturas, máximas, médias e mínimas apresentaram aumento. A temperatura média em 1930, segundo dados da estação metereológica do Ipiranga, ficava ligeiramente abaixo dos 18ºC. Já em 2010, a mesma estação apontava temperaturas médias acima dos 19ºC. Segundo os cálculos da pesquisadora, a temperatura média da região aumentou 1,8 ºC em 77 anos. Em Santana, os registros de temperatura iniciaram a partir de 1960, mas mesmo assim também foi verificado aumento maior que 1ºC.