O Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) emitiu nesta quarta-feira (6) alerta aos navegadores sobre a previsão de ondas de 3 a 5 metros nas áreas costeira e oceânica do Paraná. Somente na área costeira, a previsão é de vento com velocidade entre 50 e 75 km/h. O Aviso de Mau Tempo emitido pelo CHM será válido para as próximas 72 horas.
A orientação da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) é que embarcações menores, como as de pesca, evitem a navegação nestas áreas, em virtude das ondas e do vento.
A Capitania lembra os navegadores sobre a importância de cumprirem as normas de segurança e possuírem todos os itens de salvatagem, como coletes salva-vidas, boias e sinalizadores, além de manterem equipamentos de comunicação em ordem e informarem sobre seus destinos e o percurso que farão antes de saírem com suas embarcações.
Fonte: Bem Paraná
Professora da USP produz primeira série de mapas sobre uso, abuso e tragédias relacionadas aos agrotóxicos no Brasil. Dados demonstram: alternativa é rever modelo baseado no agronegócio
Os mapas produzidos por Larissa Mies Bombardi são chocantes. Quando você acha que já chegou ao fundo do poço, a professora de Geografia Agrária da USP passa para o mapa seguinte. E, acredite, o que era ruim fica pior. Mortes por intoxicação, mortes por suicídio, outras intoxicações causadas pelos agrotóxicos no Brasil. A pesquisadora reuniu os dados sobre os venenos agrícolas em uma sequência cartográfica que dá dimensão complexa a um problema pouco debatido no país.
Ver os mapas, porém, não é enxergar o todo: o Brasil tem um antigo problema de subnotificação de intoxicação por agrotóxicos. Muitas pessoas não chegam a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS); muitos profissionais ignoram os sintomas provocados pelos venenos, que muitas vezes se confundem com doenças corriqueiras. Nos cálculos de quem atua na área, se tivemos 25 mil pessoas atingidas entre 2007 e 2014, multiplica-se o número por 50 e chega-se mais próximo da realidade: 1,25 milhão de casos em sete anos.
Além disso, Larissa leva em conta os registros do ministério da Saúde para enfermidades agudas, ou seja, aquelas direta e imediatamente conectadas aos agrotóxicos. As doenças crônicas, aquelas provocadas por anos e anos de exposição aos venenos, entre as quais o câncer, ficam de fora dos cálculos. “Esses dados mostram apenas a ponta do iceberg”, diz ela.
Ainda assim, são chocantes. O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, posto roubado dos Estados Unidos na década passada e ao qual seguimos aferrados com unhas e dentes. A cada brasileiro cabe uma média de 5,2 litros de venenos por ano, o equivalente a duas garrafas e meia de refrigerante, ou a 14 latas de cerveja.
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Uma das maiores autoridades do mundo em mudanças climáticas, o climatologista brasileiro Carlos Nobre alerta, em entrevista à DW, que os efeitos do aquecimento global estão superando modelos previstos pelos cientistas.
Fenômenos climáticos extremos como os que têm acontecido nesta década eram esperados só após 2030
O Brasil já enfrenta problemas climáticos severos diretamente relacionados ao aquecimento global do planeta e justamente na Amazônia – o maior cartão postal ambiental do país. A análise é do cientista Carlos Nobre, um dos maiores especialistas climáticos do mundo, que fala nesta sexta-feira (24/06) sobre o tema no seminário "Crise Hídrica no Brasil – Ontem, Hoje e Amanhã", organizado em parceria pelo Museu do Amanhã e o Projeto #Colabora.
Em entrevista à DW Brasil, Nobre falou sobre as influências do aquecimento global na grande seca de 2014 no Sudeste e também nos eventos extremos registrados nos últimos anos na Amazônia. Segundo o especialista, a resposta do planeta às mudanças climáticas está sendo mais intensa do que o previsto pelos modelos elaborados por pesquisadores.
DW Brasil: Até que ponto a crise de recursos hídricos vivida recentemente no Brasil – sobretudo com a seca no Sudeste em 2014, que levou os reservatórios aos níveis mais baixos – está diretamente relacionada às mudanças climáticas do planeta?
Carlos Nobre: Temos períodos de seca por razões que independem das mudanças climáticas. Mas o impacto de uma a seca similar (digamos, com 50% menos de chuva) há cem anos é diferente do de hoje, num planeta em que a temperatura já está um grau mais alta. Hoje, por conta disso, a evaporação da água é mais acelerada – isso é uma realidade em vários lugares do mundo. Então, o déficit de chuva pode ser o mesmo, mas o déficit de água no solo é maior. Este já é um efeito direto do aquecimento global, independentemente de não termos certeza absoluta de que o aquecimento já esteja induzindo a mais secas ou secas mais intensas. De qualquer forma, esse é um cenário previsto para as mudanças climáticas, o de extremos: secas mais intensas e chuvas mais intensas.
Já existe algum lugar no Brasil onde esse cenário de extremos por conta do aquecimento já esteja ocorrendo?
Um lugar onde as pesquisas já indicam com alguma certeza científica uma mudança no regime de extremos é a Amazônia, onde, nos últimos onze anos (desde 2005) tivemos três secas severas e três inundações. Sendo que pelo menos duas dessas secas e duas dessas inundações foram recordes absolutos nos últimos cem anos, desde que temos registros precisos para a região. Então essa alternância de extremos secos e chuvosos pode já ser uma manifestação precursora do aquecimento global na Amazônia.
Veja a entrevista na íntegra AQUI
Número máximo de participantes: 35
Docentes: Especialistas do corpo técnico da CETESB e professores convidados.
Período de realização: 15 a 16 de setembro de 2016
Horário: 8h às 17h
Carga horária: 16 horas
Endereço: Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros - São Paulo – SP
Objetivo:
Adquirir a base dos conhecimentos necessários à elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e noções sobre medidas para implantação de políticas para redução das emissões de GEE, baseado nas metodologias pelo Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC).
Conteúdo Programático:
• Bases metodológicas dos inventários corporativos: Convenção do Clima (UNFCCC) e Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC);
• Estimativas e ferramentas para contabilização de emissões de gases de efeito estufa para corporações;
• Principais etapas na elaboração de um inventário, identificação das principais fontes de emissões de GEE, Escopo 1 / Escopo 2 / Escopo 3, GHG Protocol e ISO 14.064-1 (conceitos), e exercícios práticos;
• Política Nacional e Estadual de Mudanças Climáticas e Inventários Nacional e Estadual de emissões de gases de efeito estufa, risco climático corporativo e legislação relacionada.
Metodologia:
Aulas expositivas com projetor multimídia, exercícios práticos/softwares específicos e apresentação de casos para debate.
Perfil dos participantes/pré-requisitos:
Profissionais de nível superior completo da área de sustentabilidade, gestão ambiental e meio ambiente de empresas públicas e privadas, organizações governamentais, não governamentais que atuem no setor ambiental/ sustentabilidade, pesquisadores, consultores e outros que busquem especialização na área ambiental.
Coordenação Técnica: Sociólª. MSc. Josilene Ticianelli Vannuzini Ferrer e Ecólº Daniel Soler Huet
ETGC - Setor de Cursos e Transferência de Conhecimento
Telefone: (011) 3133-3629
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