"We don't know a planet like this," Eric Holthaus, a meteorologist and writer at Grist, an online environmental magazine, posted on Twitter.
Carbon dioxide (CO2) concentrations have skyrocketed far higher than any levels in more than 800,000 years, according to data from the Scripps Institution of Oceanography at the University of California-San Diego, and levels have not been this high for millions of years, Holthaus said.
"This is the first time in human history our planet's atmosphere has had more than 415 ppm CO2," Holthaus tweeted. "Not just in recorded history, not just since the invention of agriculture 10,000 years ago. Since before modern humans existed millions of years ago."
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O Rio de Janeiro vive dias cada vez mais quentes e assiste a tempestades cada vez mais intensas e frequentes, com ventanias que têm chegado perto da escala de furacão. Nos municípios litorâneos próximos, que compartilham do mesmo clima, a situação não é muito diferente. As cidades menos populosas, distantes da região metropolitana, também vivem os efeitos do aquecimento global, com eventos climáticos cada vez mais extremos, embora possam não ter se transformado em ilhas de calor – locais cuja temperatura sofre elevação anômala em função da grande concentração de asfalto e concreto e dos elevados índices de poluição atmosférica e desmatamento.
Na região Sudeste do Brasil, vários fatores relacionados às mudanças climáticas têm contribuído para o aumento das atividades ciclônicas (relativas ao encontro entre as massas de ar quente e fria) e das chuvas. Em Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo, onde, recentemente, uma tormenta lançou ao mar várias pessoas que passeavam de barco, o pescador Matias Gomes contou à imprensa que, em quase 30 anos de experiência, nunca havia visto um vento sudoeste com tamanha força no mar.
Apesar do aumento da intensidade e da frequência dos eventos climáticos extremos, o Brasil voltou a aumentar sua emissão de gases de efeito estufa, graças, principalmente, ao contínuo crescimento das cidades em padrões não sustentáveis e à ampliação do desmatamento da Floresta Amazônica, que remove dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera em altas taxas, por meio da fotossíntese.
Satélites internacionais de monitoramento da Amazônia registraram, no fim de 2018, um aumento de quase 14% do desmatamento da floresta em relação ao ano anterior. Alegando preocupação com esse quadro, mais de 600 cientistas europeus assinaram um manifesto, publicado na revista Science de abril, pedindo para que a União Europeia condicione a compra de insumos brasileiros ao cumprimento de compromissos ambientais.
No caminho oposto do Brasil, que tem aumentado sua emissão de gases de efeito estufa, o Parlamento Britânico declarou estado de emergência climática, com vistas a zerar a emissão de carbono, na Grã-Bretanha, até 2050. Segundo estimativas do Comitê de Mudanças Climáticas do país, o custo para atingir as metas é de 1% a 2% do PIB ao ano. Consideram, contudo, que, se nada fizerem, o preço será muito maior.
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Reportagem especial de Sônia Bridi e Paulo Zero mostra os efeitos da ação humana, destacados em relatório da ONU esta semana, no continente mais gelado do planeta.
Um relatório divulgado, esta semana, pelas Nações Unidas comprova que está ocorrendo uma destruição de espécies animais e vegetais sem precedentes. Os seres humanos estão alterando o meio ambiente de forma tão dramática que um milhão de espécies de animais e plantas correm risco de extinção.
O estudo da ONU aponta que cerca de três quartos da área terrestre do planeta já foram alterados pelo homem. Um lugar no planeta onde os efeitos das mudanças climáticas já são claros é a Antártica. A jornalista Sônia Bridi e o fotógrafo Paulo Zero estiveram lá recentemente e foi possível ver de perto: o continente gelado está derretendo mais do que se esperava.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) deu um alerta claro e contundente: o planeta se dirige para o colapso climático, sanitário e social. Contudo, também ressaltou a solução (que ainda é possível): reduzir as emissões de gases do efeito estufa (que provocam a mudança climática), diminuir os níveis de consumo, proteger a água e a biodiversidade (entre outras). São algumas das conclusões publicadas em seu relatório Perspectivas do Meio Ambiente Mundial.
A reportagem é de Darío Aranda, publicada por Página/12, 08-05-2019. A tradução é do Cepat.
Em diversos parágrafos, a ONU alerta que, caso não ocorram mudanças drásticas e urgentes, haverá consequências devastadoras. “Estamos provocando a mudança climática e a perda de biodiversidade. Não haverá amanhã para muitas pessoas, a menos que paremos”, afirmou Joyce Msuya, diretora executiva da ONU Meio Ambiente.
A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente é o maior espaço internacional na temática. Reuniu-se em março passado, no Quênia, e lá foi apresentada a pesquisa Perspectivas do Meio Ambiente Mundial 6, uma foto do clima: nove milhões de pessoas morrem por ano pela poluição do ar e da água. Desde 1970, desapareceram 40% das zonas úmidas e houve uma redução de 60% da população mundial de vertebrados.
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