France recorded its highest-ever temperature on Friday as continental Europe continues to struggle with an intense heat wave.
The mercury reached 45.9 degrees Celsius (114.6 Fahrenheit) in Gallargues-le-Montueux in the Gard department in southern France, according to the French national weather service Météo-France.
This is 1.8 degrees higher than the previous record from 2003.
Around 4,000 French schools were closed on Friday and the opening hours of parks and public swimming pools were extended.
French authorities have taken a number of radical steps this week to prevent a repeat of the tragic consequences of the 2003 heat wave that left around 14,000 people dead.
Paris activated its heat emergency plan last weekend, put together in the aftermath of the 2003 heat wave. Cooling rooms were opened in some municipal buildings and mist showers were installed in the streets.
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A deadly heat wave has sent temperatures above 120 degrees in northern India, triggering heat stroke and warnings of water shortages, as the country experiences its second-driest pre-monsoon spell in 65 years.
The Rajasthan desert city of Churu recorded a high of 123.4 degrees Fahrenheit (50.8 degrees Celsius) Saturday, according to the Indian Meteorological Department (IMD), as reported by the Times of India. It was the highest temperature on record for Rajasthan state, where many locations topped 115 degrees over the weekend.
Three years ago, on May 19, 2016, Phalodi in Rajasthan was the site of India's record-hottest temperature of 123.8 degrees Fahrenheit (51 degrees Celsius).
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O Brasil deve esforçar-se para cumprir as metas acordadas no âmbito do Acordo de Paris, e manter seu protagonismo nos esforços multilaterais visando mitigar os efeitos danosos do aquecimento global. Este foi o consenso na reunião conjunta das Comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Meio Ambiente (CMA) nesta quinta-feira (30), com renomados cientistas brasileiros que pesquisam as mudanças climáticas.
Para o biofísico Carlos Nobre, que atua junto à Universidade de São Paulo (USP) e também é membro da Academia de Ciências dos EUA (em inglês: NAS), praticamente todas as regiões brasileiras serão inviabilizadas sócio-economicamente, caso a temperatura média mundial aumente 5ºC até o final do século, que é o que pode ocorrer se nada for feito para reduzir as emissões de CO2.
O biofísico chamou a atenção ainda para a possibilidade do Brasil passar a sofrer mais com eventos extremos relacionados a períodos de seca ou de chuvas, respectivamente nas regiões Nordeste e Sudeste. Condições extremas destes fenômenos já vêm se manifestando com uma freqüência muito maior nos últimos anos, e estes extremos podem tornar-se o "novo normal" nestas regiões.
— A situação do Nordeste é muito preocupante. A seca entre 2012 e 2018 foi a mais longa da história, e estas medições são feitas desde o período do Império. A região já vive um período de aridização, por exemplo, no norte da Bahia — avisou Nobre.
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O Acadêmico Paulo Artaxo é um dos cientistas brasileiros mais citados no mundo. É professor titular de física ambiental da Universidade de São Paulo (USP), tendo trabalhado também na Universidade de Harvard (EUA) e nas universidades de Lund e Estocolmo (ambas na Suécia), assim como no Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA (EUA).
Atua intensamente no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), sendo autor principal de diversos relatórios do grupo. Atua, ainda, no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Mundial de Ciências (TWAS) e da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Estocolmo (2009), na Suécia, e o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (2016). Seu foco de pesquisa é em mudanças climáticas e no papel dos aerossóis no clima e no ecossistema amazônico.
Em sua conferência na Reunião Magna da ABC 2019, em 16 de maio, no Museu do Amanhã, ele abordou os fortes vínculos entre o clima e a implementação dos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODSs). Artaxo explicou que o ser humano está mudando o mundo muito depressa e em diversos aspectos. Isso, certamente, está impactando nossa sociedade.
Homem & clima ou homem x clima?
A era humana, chamada Antropoceno, é o tempo em que os humanos e sua civilização tornaram-se a maior força geofísica no planeta. E neste tempo, as fronteiras do planeta vêm sendo ultrapassadas – já o foram com relação ao clima, à integridade da biosfera, ao desmatamento e aos fluxos biogeoquímicos, especialmente pelo uso de fertilizantes. “É preciso que seja estabelecido um espaço seguro para os humanos”, apontou o cientista.
Os humanos vêm deixando marcas de destruição. Um levantamento recente realizado pela ONU compilou 15 mil estudos para retratar a dimensão da devastação ambiental decorrente da civilização. O retrato está nas imagens a seguir.
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