Você sabia que vários países, como as Maldivas, Malta e as Bahamas, satisfazem todas as suas necessidades de consumo de água por meio da dessalinização, isto é, com a transformação da água do mar em água doce?
Mas essa fonte pouco convencional de água tem seus riscos para o meio ambiente. Subprodutos da dessalinização são tóxicos para a natureza e suas formas de vida. O relato é da ONU Meio Ambiente.
Você sabia que vários países, como as Maldivas, Malta e as Bahamas, satisfazem todas as suas necessidades de consumo de água por meio da dessalinização, isto é, com a transformação da água do mar em água doce?
Os oceanos cobrem 70% do planeta. Os mares fornecem alimento para mais de 3 bilhões de pessoas, além de absorverem 30% do dióxido de carbono lançado na atmosfera e 90% do calor gerado pelas mudanças climáticas. Cada vez mais, eles também estão abastecendo com água doce uma população que só faz crescer.
Embora não haja escassez de água do mar, a ONU Meio Ambiente aponta que é importante entender e monitorar o impacto ambiental das usinas de dessalinização, cujo número aumenta rapidamente pelo mundo. A dessalinização é o processo de remoção de sais da água. Um dos subprodutos dessa “purificação” é uma água salobra tóxica, que pode degradar os ecossistemas costeiros e marinhos.
O impacto dos seres humanos na natureza é devastador - seja em terra, nos mares ou no céu. É o que mostra um relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a organização, 1 milhão de espécies de animais e vegetais estão ameaçados de extinção.
O meio ambiente está sendo degradado em toda parte a uma velocidade sem precedentes, e um dos fatores determinantes é a nossa necessidade por cada vez mais alimentos e energia.
Essa tendência pode ser revertida, diz o estudo, mas será necessária uma "mudança transformadora" em todos os aspectos de como os seres humanos interagem com a natureza.
Elaborada nos últimos três anos, essa avaliação do ecossistema mundial é baseada na análise de 15 mil materiais de referência e foi compilada pela Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês). São 1.800 páginas no total.
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O calor do verão não quer deixar São Paulo. Pelo menos é isto que o termômetro indicou neste início de maio. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 29,5°C de temperatura às 15 horas do dia 3 de maio, 28,2°C de máxima no dia 2 e 27,2°C no dia 1 de maio. Estes valores são 4°C a 6°C mais elevados do que a média normal de temperatura máxima para este mês.
Para os padrões de maio, 29°C é uma temperatura muito elevada, cerca de 6°C acima do padrão. A média normal de máxima para o mês é de 23,3°C.
Em maio de 2018, o INMET registrou 29,6°C no dia 5 de maio, mas nos últimos 5 anos, desde 2014, esta foi a maior temperatura máxima para um dia de maio na cidade de São Paulo.
Segundo o INMET, o recorde histórico (1943-2018) de calor para um dia de maio é de 31,7°C, no ano de 2001.
A última vez que a capital paulista atingiu um dígito de temperatura igual ou maior a 30°C em maio foi em 7 de maio de 2010, com marca de 31,3°C. Mas a marca dos 30°C poderá ser atingida na segunda-feira, 6 de maio, horas antes da chegada de uma frente fria.
Confira as temperaturas máximas dos meses de maio registradas no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista nos últimos 5 anos
2018: 29,6°C em 5 de maio
2017: 28,2°C em 26 de maio
2016: 27,3°C em 16 de maio
2015: 27,4°C em 25 de maio
2014: 27,7°C em 7 de maio
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A temperatura está aumentando no mundo como um todo, mas as consequências disso não são as mesmas para todos os países.
No último século, a mudança climática aumentou a desigualdade entre as nações, puxando para baixo o crescimento econômico dos países mais pobres e aumentando a prosperidade de alguns dos países mais ricos do planeta, aponta uma nova pesquisa.
O abismo entre as nações mais pobres e as mais ricas do mundo é 25% maior do que seria sem o aquecimento global entre 1961 e 2010, diz um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia.
Países tropicais africanos foram os mais afetados- os Produtos Internos Brutos da Mauritânia e do Níger estão 40% menores do que estariam se as temperaturas não estivessem aumentando progressivamente.
O Brasil, que é nona maior economia do mundo, teria tido um crescimento 25% maior se não houvesse aquecimento global.
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