A Professora Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE foi convidada a integrar o grupo de cientistas da Rede “Urban Climate Change Research Network (UCCRN)” ligada à Columbia University, responsáveis por elaborar o Terceiro Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades (ARC3.3), que será publicado pela Cambridge University Press entre 2021 e 2023.
Andréa Santos atuará como Autora Principal do capítulo que irá tratar do tema planejamento urbano e também como autora colaboradora para o Elemento da Ciência do Clima Urbano. A Rede UCCRN é liderada por renomados cientistas como a Dra.Cynthia Rosenzweig, agrônoma americana e climatóloga do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA e Dr. Bill Solecki, Professor do Departamento de Geografia da Hunter College-City University de Nova York.
Maiores informações: https://uccrn.ei.columbia.edu/.
A professora Andrea Santos, da Coppe/UFRJ, participa nesta sexta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, do webinar "Biodiversidade, Crise Climática e a Revolução do Futuro", promovido pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES). O evento contará também com o professor Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP); o professor Fabio Scarano, do Instituto de Biologia da UFRJ; a professora Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB); e o professor Rafael Loyola, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento terá início às 16h30 e será transmitido nas páginas do BPBES, no Youtube e Facebook.
A proposta do encontro é discutir os desafios e as oportunidades que permeiam a interface entre a agenda de conservação da biodiversidade e das mudanças climáticas.
Durante o webinário será lançada a reedição do Sumário para Tomadores de Decisão: "Potência Ambiental da Biodiversidade: um caminho inovador para o Brasil", produzido por meio da parceria entre BPBES e Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), do qual a professora Andréa Santos é secretária-executiva, com apoio da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. O documento estará disponível no website da BPBES no dia 5 de junho.
O planeta vai reduzir em 2020 a emissão de gases do efeito estufa em 6% por conta da freada econômica durante a pandemia atual. Já o Brasil vai na contramão mundial e deve aumentar esse número que é um dos índices causadores do aquecimento global que ameaça a vida na Terra. Essa é a conclusão de estudo feito pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil, que é uma iniciativa do Observatório do Clima que calcula anualmente as emissões e remoções desses gases de todos os setores da economia brasileira.
"O Brasil tem um perfil diferente dos outros países, e suas emissões estão mais ligadas ao uso da terra. Com recordes de desmatamento, o país deve aumentar de 10% a 20% das emissões. A diminuição da atividade na indústria, no transporte e na geração de energia por conta do isolamento social atual acaba sendo pequena por aqui, comparada com a questão ecológica", afirma engenheiro florestal Tasso de Azevedo, que coordenou esse levantamento.
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O desaquecimento econômico global dos últimos meses logrou reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo um estudo publicado na Nature, as emissões caíram 17% na primeira semana de abril, quando as regiões responsáveis por 89% das emissões globais de carbono estavam sob algum tipo de distanciamento social. O montante é equivalente a 17 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) a menos por dia na atmosfera terrestre.
Para o Brasil, a queda estimada pelo estudo até a primeira semana de abril chega a 25%. Mas é importante ressaltar que o estudo leva em conta uma parte das emissões, aquelas relativas à geração de eletricidade, indústria, transporte de superfície e aéreo, comércio e serviços e setores público e residencial. Não foram estimadas as variações das emissões da agricultura e da mudança do uso da terra (desmatamento, por exemplo), muito importantes no caso brasileiro.
Como informa Ana Carolina Amaral, na Folha, a maior queda dentre os setores analisados veio do setor de transporte de superfície (automóveis), que reduziu suas emissões em 43%. As emissões relativas à energia e à indústria também registraram queda de 43%. O estudo apurou mudanças nas emissões diárias de carbono e de outros gases de efeito estufa entre janeiro e abril, segundo os níveis de confinamento.
Na Piauí, Luigi Mazza destaca que, à medida em que os níveis de quarentena foram caindo no Brasil, a redução de emissões em comparação com o pré-pandemia também foi se reduzindo. A redução diária entre 10 e 30 de abril ficou em 8%.
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