Chuvas extremas em SP serão cada vez mais comuns, diz cientista

As intensas chuvas que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo na madrugada e na manhã desta segunda-feira (10) são exemplo de um fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum na região, causado em parte pelas mudanças climáticas e o processo de urbanização desorganizada da cidade.

Uma revisão dos registros de chuvas ao longo das últimas sete décadas aponta que houve um aumento significativo no volume total de precipitação nas temporadas de chuva ao longo do período. Enquanto na década de 1950 praticamente não havia dias com chuvas fortes – expressão usada para designar precipitações com mais de 50 mm –, hoje elas têm ocorrido de duas a cinco vezes por ano nos últimos dez anos.

É o que mostra um trabalho recém-publicado por vários pesquisadores brasileiros liderados pelo climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). “Os eventos extremos estão cada vez mais frequentes, ao mesmo tempo em que a vulnerabilidade da população também. Por isso desastres como enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra afetam cada vez mais pessoas”, disse Marengo.

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