No dia 11 de fevereiro de 2020 foi comemorado o “Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência”, adotado por resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015.
O dia reconhece o papel crítico que mulheres e meninas desempenham na ciência e na tecnologia. De acordo com as Nações Unidas, atualmente apenas 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres.
Mulheres e meninas representam metade da população mundial e, portanto, também metade desse potencial. A igualdade de gênero, além de ser um direito humano fundamental, é essencial para alcançar sociedades pacíficas, com pleno potencial humano e o desenvolvimento sustentável.
A ciência e a igualdade de gênero são vitais para o alcance das metas de desenvolvimento acordadas internacionalmente, incluindo a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5: Alcançar a igualdade de gênero e “empoderar” todas as mulheres e meninas.
Nos últimos 15 anos, a comunidade global fez um grande esforço para inspirar e envolver mulheres e meninas na ciência. No entanto, estas continuam sendo excluídas de participar plenamente da ciência.
Andréa Santos, professora da COPPE/ UFRJ, relembra que na época da concepção do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), então presidido pelos pesquisadores Carlos Nobre da USP e Suzana Kahn, também da COPPE/ UFRJ - o que na prática já trazia uma mensagem sobre a importância da equidade, com uma mulher e um homem presidindo - ocorreu uma preocupação em garantir o equilíbrio de gênero também entre os autores que trabalharam na elaboração do Primeiro Relatório de Avaliação Nacional.
Infelizmente, apenas 20% dos autores do PBMC eram mulheres. Ainda temos muitos desafios pela frente. Não basta a luta pela igualdade e equidade de gênero, nos dias atuais ainda temos que provar, apesar de todas as evidências científicas, de que o aquecimento global é real e que as mudanças climáticas estão ocorrendo numa velocidade sem precedentes.
“O mundo precisa de ciência, e a ciência precisa de mulheres.”
Andréa Santos é professora do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/ UFRJ e Secretária Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Processos seletivos abertos no âmbito do projeto da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC, que atenderão à contratação de um Analista Técnico e de um Assistente de Projeto.
As candidaturas podem ser feitas até 06/02/2020, conforme as instruções disponibilizadas nos termos de referência na página do PNUD.Para maiores informações, acessar os links a seguir, por gentileza:
ANALISTA TÉCNICOASSISTENTE DE PROJETO
O aquecimento global está fazendo com que fenômenos raros se tornem cada vez mais frequentes, e os governos não estão se preparando para a nova realidade, a despeito dos alertas dos cientistas. A avaliação, feita para o Estadão, é do climatologista José Marengo, do Cemaden: “Os extremos de chuva estão aumentando e essa é uma tendência também para o futuro; a chuva que era para cair em um mês, está caindo em um ou dois dias.”
De acordo com Marengo, a causa direta das chuvas dos últimos dias é a zona de convergência do Atlântico Sul, a grande faixa de nuvens que se estende da Floresta amazônica até o oceano e é responsável pelas chuvas na região central do País e no Sudeste. Mas a elevação das temperaturas do planeta faz com que fenômenos extremos como as últimas chuvas em Minas – as mais intensas dos últimos 100 anos – se tornem cada vez mais frequentes.
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BOULDER, Colo. — The top climate change scientist for NOAA said he has received $4 million from Congress and permission from his agency to study two emergency — and controversial — methods to cool the Earth if the U.S. and other nations fail to reduce global greenhouse gas emissions.
David Fahey, director of the Chemical Sciences Division of NOAA's Earth System Research Laboratory, told his staff yesterday that the federal government is ready to examine the science behind "geoengineering" — or what he dubbed a "Plan B" for climate change.
Fahey said he has received backing to explore two approaches.
One is to inject sulfur dioxide or a similar aerosol into the stratosphere to help shade the Earth from more intense sunlight. It is patterned after a natural solution: volcanic eruptions, which have been found to cool the Earth by emitting huge clouds of sulfur dioxide.
The second approach would use an aerosol of sea salt particles to improve the ability of low-lying clouds over the ocean to act as shade.
This technique is borrowed from "ship tracks" — or long clouds left by the passage of ocean freighters that are seen by satellites as reflective pathways. They could be widened by injections of vapor from seawater by specialized ships to create shading effects.
Research in both techniques, Fahey emphasized, are recommended in a forthcoming study by the National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine titled "Climate Intervention Strategies that Reflect Sunlight to Cool Earth."
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