É uma coincidência interessante que o novo relatório do IPCC seja divulgado no momento em que o Brasil conhece os resultados das urnas. Assunto pouco ou nada tratado nesta eleição, as mudanças climáticas podem se impor como realidade para os futuros governantes. E não tratar do assunto não parece opção razoável.
A começar pelo cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil junto ao Acordo de Paris. O novo presidente precisará estabelecer os caminhos para cumprir a meta de reduzir nossas emissões em 43% até 2030. Uma das maneiras que o governo disse que vai conseguir isso é com a redução do desmatamento da Amazônia.
O novo relatório do IPCC, ao reforçar a importância de manter o aquecimento ao menor nível possível, lembra que as metas estabelecidas por cada país já são insuficientes para sequer segurar o aumento da temperatura em 2°C – que dirá em 1,5°C. E se alguém não fizer sua parte, os esforços ficarão ainda mais prejudicados.
Leia mais em ESTADÃO
Um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, órgão das Nações Unidas para assunto), em Incheon, na Coreia do Sul, mostra que ainda é possível minimizar a catástrofe climática, mas mudanças “rápidas” e “sem precedentes” são necessárias para atingir este objetivo. O documento de 400 páginas, elaborado pelos maiores especialistas do mundo, pede transformações radicais no modo como vivemos, desde as fontes energéticas que utilizamos aos alimentos que consumimos, para limitar o aquecimento do planeta em 1,5 grau Celsius em relação ao período pré-industrial.
Os cientistas alertam que o aquecimento acima deste patamar trará consequências profundas para a saúde e o bem-estar da Humanidade, e colocará ecossistemas e a biodiversidade em risco. Para evitar esse cenário, as emissões humanas de dióxido de carbono terão que cair 45% até 2030, em relação aos níveis de 2010, e zerar até 2050. E isso só será possível com mudanças no estilo de vida das pessoas e o desenvolvimento de tecnologias capazes de remover CO2 da atmosfera.
Leia mais em O GLOBO.
São oito cursos gratuitos para todos os públicos e uma turma exclusiva para participantes do projeto Salas Verdes. Interessados podem se inscrever até 17 de outubro.
Brasília – De hoje (8) ao dia 17 de outubro, interessados em aprender mais sobre temas como Água, Unidades de Conservação, Resíduos Sólidos ou Produção e Consumo Sustentáveis poderão se inscrever em um dos cursos a distância oferecidos pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Serão oito cursos autoinstrucionais (sem tutoria) abertos ao público geral. Para se inscrever, basta acessar o ambiente virtual de aprendizagem do MMA, preencher o cadastro e fazer o login. É possível participar de mais de uma turma. A carga horária dos cursos varia de 20 a 70 horas e há 2 mil vagas para cada um deles.
Outra novidade é que o projeto Salas Verdes ganhou uma turma exclusiva, com o tema Educação Ambiental e Água. A iniciativa, criada em 2000, tem como objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais, que atuam como potenciais centros de informação e formação ambiental. Esta será a primeira das três turmas exclusivas para o projeto Salas Verdes programadas até o fim do ano.
Uma das missões do Salas Verdes é reduzir a produção e a distribuição de publicações em meio físico, ou seja: diminuir o uso de papel. Por isso, cada vez mais, o projeto aposta em ferramentas de educação a distância, como a plataforma Moodle. Os cursos online poderão ser feitos pelo público das Salas Verdes, formando turmas exclusivas de participantes do projeto.
leia mais em MMA
The UN climate science panel has released its summary of the evidence around the tougher climate goal demanded by vulnerable countries. We break it down
The UN published a summary on the science of 1.5C global warming on Monday. It’s a big deal.
This is the first time the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) has gathered evidence on the tougher target demanded by countries on the front line of climate impacts.
It validates their concerns, showing that the difference between 1.5C and 2C – the upper limit governments committed to in the Paris Agreement – is critical to millions of people’s homes, jobs and lives.
As to whether it is feasible to halt the temperature rise at 1.5C above pre-industrial levels, the report has no easy answers. What it does is elucidate the options.
It was a mammoth undertaking, with 91 authors from 40 countries compiling evidence from more than 6,000 papers and addressing 42,001 comments from experts and governments.
Read More At Climate Home News