RIO — Alerta vermelho para o planeta: um novo relatório do WWF estima que as populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram cerca de 60% entre 1970 e 2014. Nas regiões tropicais, como a América do Sul, a redução foi de 89%.
Coordenadora do núcleo de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano atribui a devastação da fauna à sua superexploração e à perda de habitats, motivada principalmente pela agricultura.
— Temos 3.286 espécies no país, sendo que 785 estão criticamente em perigo, que é o pior estágio, e a maioria na Mata Atlântica, nosso bioma mais desmatado — ressalta. — Infelizmente, o governo federal não investe em modelos de desenvolvimento econômico que valorizam a floresta em pé, como explorar seu potencial para a indústria química e cosmética, ou então incentivar o ecoturismo.
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30 de outubro de 2018 – A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura recebeu com preocupação a notícia de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e sua equipe consideram fundir os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura.
Conforme carta divulgada em 18 de outubro, endereçada aos candidatos às eleições presidenciais do segundo turno, a Coalizão Brasil ressalta que a união desses ministérios pode pôr em xeque um necessário equilíbrio de forças que precisa ser respeitado no âmbito das políticas públicas. Um órgão regulador não pode estar submetido a um setor regulado, por uma questão de coerência e boa governança.
Nos últimos anos, a Coalizão Brasil tem trabalhado junto a esses ministérios com o objetivo de contribuir para a sinergia e complementariedade das políticas públicas dessas pastas. Ambas as agendas (meio ambiente e agricultura) são fundamentais para garantir o balanço entre a conservação ambiental e a produção sustentável e devem ter o mesmo peso na tomada de decisão do governo.
Além disso, a atuação do Ministério do Meio Ambiente vai além das questões agrícola e florestal, envolvendo também, entre outras, o licenciamento de obras, o controle da poluição, o uso de produtos químicos e a segurança hídrica. O fortalecimento das instituições federais, como o IBAMA e o ICMBio, é condição essencial para assegurar o papel do Estado nestas agendas. Portanto, a agenda ambiental é muito mais ampla do que somente a pasta da Agricultura.
Os membros da Coalizão Brasil – representantes do agronegócio, das entidades de defesa do meio ambiente, da academia e do setor financeiro – estão à disposição do governo eleito para apresentar em mais detalhes os riscos envolvidos nessa fusão, assim como apresentar as inúmeras oportunidades que o país tem ao usufruir de uma economia de baixo carbono. A Coalizão Brasil é um movimento apartidário, que apresentou 28 propostas aos principais candidatos às eleições deste ano e que segue aberta a contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
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“This event is confronting us with what the future could look like,” one federal scientist said about the loss of East Island, caused by Hurricane Walaka.
A powerful hurricane in the eastern Pacific washed away an 11-acre island in the French Frigate Shoals, part of a national monument in the remote northwestern Hawaiian Islands.
Approximately a half mile long and 400 feet wide, East Island was the second-largest islet in French Frigate Shoals ― an atoll some 550 miles northwest of Honolulu ― and a key habitat for the critically endangered Hawaiian monk seal, the threatened Hawaiian green sea turtle and several species of seabirds.
The island’s dramatic vanishing act was first reported by Honolulu Civil Beat and confirmed by HuffPost. Satellite images distributed by the U.S. Fish and Wildlife Service show the spit of white sand almost entirely erased, scattered out onto the reef to the north. The U.S. Fish and Wildlife Service did not immediately respond to a request for comment.
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O desmatamento da Amazônia em julho, agosto e setembro deste ano cresceu 61,2% em relação ao mesmo trimestre de 2017. No quadrimestre, de junho a setembro, o aumento foi de 36%.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e indicam que a têndência de desmate da Amazônia é de alta no período eleitoral. Os dados são do Deter B, um sistema de detecção por satélite em tempo quase real das mudanças na cobertura vegetal da floresta.
O sistema identifica e mapeia alterações na cobertura florestal com área mínima próxima a 1 hectare. O satélite revisita uma mesma área em, no máximo, cinco dias.
Embora o Deter não seja o sistema mais preciso que o Inpe usa para revelar o desmate, avisa equipes de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que a floresta está sob pressão em determinada área. O dado oficial (e anual) do desmatamento da Amazônia é divulgado geralmente em novembro e dado por outro sistema, mais preciso, o Prodes, que mede o corte raso da floresta de agosto a julho do ano seguinte.
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