A professora Andrea Santos, da Coppe/UFRJ, participa nesta sexta-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, do webinar "Biodiversidade, Crise Climática e a Revolução do Futuro", promovido pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES). O evento contará também com o professor Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP); o professor Fabio Scarano, do Instituto de Biologia da UFRJ; a professora Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB); e o professor Rafael Loyola, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento terá início às 16h30 e será transmitido nas páginas do BPBES, no Youtube e Facebook.
A proposta do encontro é discutir os desafios e as oportunidades que permeiam a interface entre a agenda de conservação da biodiversidade e das mudanças climáticas.
Durante o webinário será lançada a reedição do Sumário para Tomadores de Decisão: "Potência Ambiental da Biodiversidade: um caminho inovador para o Brasil", produzido por meio da parceria entre BPBES e Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), do qual a professora Andréa Santos é secretária-executiva, com apoio da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. O documento estará disponível no website da BPBES no dia 5 de junho.
O planeta vai reduzir em 2020 a emissão de gases do efeito estufa em 6% por conta da freada econômica durante a pandemia atual. Já o Brasil vai na contramão mundial e deve aumentar esse número que é um dos índices causadores do aquecimento global que ameaça a vida na Terra. Essa é a conclusão de estudo feito pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Brasil, que é uma iniciativa do Observatório do Clima que calcula anualmente as emissões e remoções desses gases de todos os setores da economia brasileira.
"O Brasil tem um perfil diferente dos outros países, e suas emissões estão mais ligadas ao uso da terra. Com recordes de desmatamento, o país deve aumentar de 10% a 20% das emissões. A diminuição da atividade na indústria, no transporte e na geração de energia por conta do isolamento social atual acaba sendo pequena por aqui, comparada com a questão ecológica", afirma engenheiro florestal Tasso de Azevedo, que coordenou esse levantamento.
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O desaquecimento econômico global dos últimos meses logrou reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo um estudo publicado na Nature, as emissões caíram 17% na primeira semana de abril, quando as regiões responsáveis por 89% das emissões globais de carbono estavam sob algum tipo de distanciamento social. O montante é equivalente a 17 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) a menos por dia na atmosfera terrestre.
Para o Brasil, a queda estimada pelo estudo até a primeira semana de abril chega a 25%. Mas é importante ressaltar que o estudo leva em conta uma parte das emissões, aquelas relativas à geração de eletricidade, indústria, transporte de superfície e aéreo, comércio e serviços e setores público e residencial. Não foram estimadas as variações das emissões da agricultura e da mudança do uso da terra (desmatamento, por exemplo), muito importantes no caso brasileiro.
Como informa Ana Carolina Amaral, na Folha, a maior queda dentre os setores analisados veio do setor de transporte de superfície (automóveis), que reduziu suas emissões em 43%. As emissões relativas à energia e à indústria também registraram queda de 43%. O estudo apurou mudanças nas emissões diárias de carbono e de outros gases de efeito estufa entre janeiro e abril, segundo os níveis de confinamento.
Na Piauí, Luigi Mazza destaca que, à medida em que os níveis de quarentena foram caindo no Brasil, a redução de emissões em comparação com o pré-pandemia também foi se reduzindo. A redução diária entre 10 e 30 de abril ficou em 8%.
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Global carbon emissions are likely to see their steepest fall this year since the second world war, according to researchers who say coronavirus lockdown measures have already cut them by nearly a fifth. But the team warns that the dramatic drop won’t slow climate change.
The first peer-reviewed analysis of the pandemic’s impact on emissions predicts they will fall between 4.2 and 7.5 per cent on last year. A rise of around 1 per cent had been expected for 2020 before the crisis.
“In terms of a relative drop, you’d have to go back to the first half of the last century, around WWII. Certainly, in modern times, this is an unprecedented drop,” says Glen Peters at the Center for International Climate and Environmental Research in Norway.
Analysing the data up to 7 April, the researchers found that restrictions imposed around the world had cut daily emissions by 17 per cent versus the daily average for 2019. This only takes the world back to 2006 levels, a sign of how much emissions have grown in recent years.
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