O aquecimento global está fazendo com que fenômenos raros se tornem cada vez mais frequentes, e os governos não estão se preparando para a nova realidade, a despeito dos alertas dos cientistas. A avaliação, feita para o Estadão, é do climatologista José Marengo, do Cemaden: “Os extremos de chuva estão aumentando e essa é uma tendência também para o futuro; a chuva que era para cair em um mês, está caindo em um ou dois dias.”
De acordo com Marengo, a causa direta das chuvas dos últimos dias é a zona de convergência do Atlântico Sul, a grande faixa de nuvens que se estende da Floresta amazônica até o oceano e é responsável pelas chuvas na região central do País e no Sudeste. Mas a elevação das temperaturas do planeta faz com que fenômenos extremos como as últimas chuvas em Minas – as mais intensas dos últimos 100 anos – se tornem cada vez mais frequentes.
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BOULDER, Colo. — The top climate change scientist for NOAA said he has received $4 million from Congress and permission from his agency to study two emergency — and controversial — methods to cool the Earth if the U.S. and other nations fail to reduce global greenhouse gas emissions.
David Fahey, director of the Chemical Sciences Division of NOAA's Earth System Research Laboratory, told his staff yesterday that the federal government is ready to examine the science behind "geoengineering" — or what he dubbed a "Plan B" for climate change.
Fahey said he has received backing to explore two approaches.
One is to inject sulfur dioxide or a similar aerosol into the stratosphere to help shade the Earth from more intense sunlight. It is patterned after a natural solution: volcanic eruptions, which have been found to cool the Earth by emitting huge clouds of sulfur dioxide.
The second approach would use an aerosol of sea salt particles to improve the ability of low-lying clouds over the ocean to act as shade.
This technique is borrowed from "ship tracks" — or long clouds left by the passage of ocean freighters that are seen by satellites as reflective pathways. They could be widened by injections of vapor from seawater by specialized ships to create shading effects.
Research in both techniques, Fahey emphasized, are recommended in a forthcoming study by the National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine titled "Climate Intervention Strategies that Reflect Sunlight to Cool Earth."
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Divulgado pela NASA e pela NOAA hoje que o segundo ano mais quente do registro histórico, disponível desde 1880, é o de 2019. O campeão ainda é 2016, tendo os últimos cinco anos sido os cinco mais quentes.
Além disso, a década que se encerrou com 2019 é a década mais quente do registro. Todas as décadas, desde os anos 1960, bateram o recorde de calor da década anterior.
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São apenas 92 segundos de duração, mas o vídeo produzido pelo Programa Copernicus, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo, mostra, de maneira assustadora, como os incêndios florestais afetaram a Terra nos últimos doze meses.
Segundo os cientistas do centro europeu de estudos climáticos, é alarmante constatar que algumas áreas do planeta passaram praticamente 2019 inteiro em chamas, caso do centro-sul da África. Enquanto isso, como pode-se ver no vídeo, outras regiões acendem e escurecem, por causa do fogo, diversas vezes ao ano, como na Califórnia, nos Estados Unidos, e alguns estados do Brasil.
“Ao longo do ano, observamos atentamente a intensidade dos incêndios e a fumaça que eles emitiram em todo o mundo. Alguns foram bastante excepcionais. Mesmo em lugares onde esperaríamos ver incêndios em determinados períodos do ano, parte da atividade foi surpreendente”, revelou Mark Parrington, cientista do Programa Copernicus.
O pesquisador explica que incêndios florestais são comuns em todo o planeta, com algumas regiões mais afetadas em determinadas épocas do ano – como ocorre com a Amazônia, todos os anos, no segundo semestre.
Ao monitorarem a atividade dos incêndios florestais, através de medições diárias de “fogo ativo”, os cientistas do Copernicus conseguem estimar as emissões de gases e assim, fornecer informações sobre como a qualidade do ar será afetada, em até cinco dias, em diversas cidades e países.
Poucos sabem, mas incêndios florestais podem provocar um nível de poluição do ar muito maior do que as emissões industriais e produzir uma combinação de partículas, monóxido de carbono e outros poluentes, bastante perigosas para a saúde de toda a vida no planeta.
De acordo com o levantamento realizado pelos europeus, aproximadamente 6.735 megatons de CO2 (dióxido de carbono, gás apontado como o principal responsável pelo aquecimento global) foram lançados na atmosfera por incêndios entre 1o de janeiro e 30 de novembro de 2019.
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