Análise: Relatório do IPCC força aquecimento global sobre agenda dos candidatos a presidente

É uma coincidência interessante que o novo relatório do IPCC seja divulgado no momento em que o Brasil conhece os resultados das urnas. Assunto pouco ou nada tratado nesta eleição, as mudanças climáticas podem se impor como realidade para os futuros governantes. E não tratar do assunto não parece opção razoável.

A começar pelo cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil junto ao Acordo de Paris. O novo presidente precisará estabelecer os caminhos para cumprir a meta de reduzir nossas emissões em 43% até 2030. Uma das maneiras que o governo disse que vai conseguir isso é com a redução do desmatamento da Amazônia.

O novo relatório do IPCC, ao reforçar a importância de manter o aquecimento ao menor nível possível, lembra que as metas estabelecidas por cada país já são insuficientes para sequer segurar o aumento da temperatura em 2°C – que dirá em 1,5°C. E se alguém não fizer sua parte, os esforços ficarão ainda mais prejudicados.

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