Reportagem especial de Sônia Bridi e Paulo Zero mostra os efeitos da ação humana, destacados em relatório da ONU esta semana, no continente mais gelado do planeta.
Um relatório divulgado, esta semana, pelas Nações Unidas comprova que está ocorrendo uma destruição de espécies animais e vegetais sem precedentes. Os seres humanos estão alterando o meio ambiente de forma tão dramática que um milhão de espécies de animais e plantas correm risco de extinção.
O estudo da ONU aponta que cerca de três quartos da área terrestre do planeta já foram alterados pelo homem. Um lugar no planeta onde os efeitos das mudanças climáticas já são claros é a Antártica. A jornalista Sônia Bridi e o fotógrafo Paulo Zero estiveram lá recentemente e foi possível ver de perto: o continente gelado está derretendo mais do que se esperava.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) deu um alerta claro e contundente: o planeta se dirige para o colapso climático, sanitário e social. Contudo, também ressaltou a solução (que ainda é possível): reduzir as emissões de gases do efeito estufa (que provocam a mudança climática), diminuir os níveis de consumo, proteger a água e a biodiversidade (entre outras). São algumas das conclusões publicadas em seu relatório Perspectivas do Meio Ambiente Mundial.
A reportagem é de Darío Aranda, publicada por Página/12, 08-05-2019. A tradução é do Cepat.
Em diversos parágrafos, a ONU alerta que, caso não ocorram mudanças drásticas e urgentes, haverá consequências devastadoras. “Estamos provocando a mudança climática e a perda de biodiversidade. Não haverá amanhã para muitas pessoas, a menos que paremos”, afirmou Joyce Msuya, diretora executiva da ONU Meio Ambiente.
A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente é o maior espaço internacional na temática. Reuniu-se em março passado, no Quênia, e lá foi apresentada a pesquisa Perspectivas do Meio Ambiente Mundial 6, uma foto do clima: nove milhões de pessoas morrem por ano pela poluição do ar e da água. Desde 1970, desapareceram 40% das zonas úmidas e houve uma redução de 60% da população mundial de vertebrados.
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Você sabia que vários países, como as Maldivas, Malta e as Bahamas, satisfazem todas as suas necessidades de consumo de água por meio da dessalinização, isto é, com a transformação da água do mar em água doce?
Mas essa fonte pouco convencional de água tem seus riscos para o meio ambiente. Subprodutos da dessalinização são tóxicos para a natureza e suas formas de vida. O relato é da ONU Meio Ambiente.
Você sabia que vários países, como as Maldivas, Malta e as Bahamas, satisfazem todas as suas necessidades de consumo de água por meio da dessalinização, isto é, com a transformação da água do mar em água doce?
Os oceanos cobrem 70% do planeta. Os mares fornecem alimento para mais de 3 bilhões de pessoas, além de absorverem 30% do dióxido de carbono lançado na atmosfera e 90% do calor gerado pelas mudanças climáticas. Cada vez mais, eles também estão abastecendo com água doce uma população que só faz crescer.
Embora não haja escassez de água do mar, a ONU Meio Ambiente aponta que é importante entender e monitorar o impacto ambiental das usinas de dessalinização, cujo número aumenta rapidamente pelo mundo. A dessalinização é o processo de remoção de sais da água. Um dos subprodutos dessa “purificação” é uma água salobra tóxica, que pode degradar os ecossistemas costeiros e marinhos.
O impacto dos seres humanos na natureza é devastador - seja em terra, nos mares ou no céu. É o que mostra um relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a organização, 1 milhão de espécies de animais e vegetais estão ameaçados de extinção.
O meio ambiente está sendo degradado em toda parte a uma velocidade sem precedentes, e um dos fatores determinantes é a nossa necessidade por cada vez mais alimentos e energia.
Essa tendência pode ser revertida, diz o estudo, mas será necessária uma "mudança transformadora" em todos os aspectos de como os seres humanos interagem com a natureza.
Elaborada nos últimos três anos, essa avaliação do ecossistema mundial é baseada na análise de 15 mil materiais de referência e foi compilada pela Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês). São 1.800 páginas no total.
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