O conselho municipal de Brent, em Londres, na Inglaterra, está plantando flores silvestres em parques e espaços verdes. A ideia é construir um espaço propício para atrair polinizadores, especialmente as abelhas.
Um estudo recente mostrou uma queda enorme no número de insetos polinizadores em todo o Reino Unido desde os anos 80. Os pesquisadores acreditam que a perda de habitats tem desempenhado um papel importante nisso, com mais de 97% dos prados de flores silvestres tendo desaparecido desde a Segunda Guerra Mundial. Muitas borboletas, abelhas, libélulas e mariposas confiam nestas flores para prosperar.
Para ajudar a deter o declínio da biodiversidade, o Brent Council buscar formar um “corredor de abelhas” em todo o distrito. Espécies como a Primula veris, Photinia e Papaver somniferum estão entre as escolhidas.
“As abelhas e outros insetos são tão importantes para polinizar as plantações que fornecem os alimentos que comemos. Precisamos fazer tudo o que pudermos para ajudá-los a prosperar. Estou orgulhosa do compromisso em aumentar a biodiversidade e esperamos ver os prados em plena floração em alguns meses”, afirmou Cllr Krupa Sheth, líder de meio ambiente do conselho.
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Yet another alarming milestone of humanity's damaging effect on the environment has now officially been reached – crossing a barrier into a hot, polluted future like the planet hasn't witnessed in millions of years.
This weekend, sensors in Hawaii recorded Earth's atmospheric concentration of carbon dioxide (CO2) passing 415 parts per million (ppm) for the first time since before the ancient dawn of humanity.
On Saturday, CO2 concentration recorded at the Mauna Loa Observatory in Hawaii by researchers from the Scripps Institution of Oceanography hit 415.26 ppm – the latest in a dire series of climatic thresholds being breached by a human society that refuses to relinquish the conveniences afforded by fossil fuels.
"This is the first time in human history our planet's atmosphere has had more than 415 ppm CO2," meteorologist Eric Holthaus tweeted.
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"We don't know a planet like this," Eric Holthaus, a meteorologist and writer at Grist, an online environmental magazine, posted on Twitter.
Carbon dioxide (CO2) concentrations have skyrocketed far higher than any levels in more than 800,000 years, according to data from the Scripps Institution of Oceanography at the University of California-San Diego, and levels have not been this high for millions of years, Holthaus said.
"This is the first time in human history our planet's atmosphere has had more than 415 ppm CO2," Holthaus tweeted. "Not just in recorded history, not just since the invention of agriculture 10,000 years ago. Since before modern humans existed millions of years ago."
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O Rio de Janeiro vive dias cada vez mais quentes e assiste a tempestades cada vez mais intensas e frequentes, com ventanias que têm chegado perto da escala de furacão. Nos municípios litorâneos próximos, que compartilham do mesmo clima, a situação não é muito diferente. As cidades menos populosas, distantes da região metropolitana, também vivem os efeitos do aquecimento global, com eventos climáticos cada vez mais extremos, embora possam não ter se transformado em ilhas de calor – locais cuja temperatura sofre elevação anômala em função da grande concentração de asfalto e concreto e dos elevados índices de poluição atmosférica e desmatamento.
Na região Sudeste do Brasil, vários fatores relacionados às mudanças climáticas têm contribuído para o aumento das atividades ciclônicas (relativas ao encontro entre as massas de ar quente e fria) e das chuvas. Em Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo, onde, recentemente, uma tormenta lançou ao mar várias pessoas que passeavam de barco, o pescador Matias Gomes contou à imprensa que, em quase 30 anos de experiência, nunca havia visto um vento sudoeste com tamanha força no mar.
Apesar do aumento da intensidade e da frequência dos eventos climáticos extremos, o Brasil voltou a aumentar sua emissão de gases de efeito estufa, graças, principalmente, ao contínuo crescimento das cidades em padrões não sustentáveis e à ampliação do desmatamento da Floresta Amazônica, que remove dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera em altas taxas, por meio da fotossíntese.
Satélites internacionais de monitoramento da Amazônia registraram, no fim de 2018, um aumento de quase 14% do desmatamento da floresta em relação ao ano anterior. Alegando preocupação com esse quadro, mais de 600 cientistas europeus assinaram um manifesto, publicado na revista Science de abril, pedindo para que a União Europeia condicione a compra de insumos brasileiros ao cumprimento de compromissos ambientais.
No caminho oposto do Brasil, que tem aumentado sua emissão de gases de efeito estufa, o Parlamento Britânico declarou estado de emergência climática, com vistas a zerar a emissão de carbono, na Grã-Bretanha, até 2050. Segundo estimativas do Comitê de Mudanças Climáticas do país, o custo para atingir as metas é de 1% a 2% do PIB ao ano. Consideram, contudo, que, se nada fizerem, o preço será muito maior.
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