Sabemos que o calor pode ser uma delícia, principalmente se você trabalha com ar condicionado ou mora perto de locais com muita água.
Entretando, janeiro chegou para os brasileiros com calor intenso e , ao que parece, tem muita gente desconfortável por aí…basta ouvir as reclamações.
Pois saiba que, segundo matéria publicada pelo G1, o calor realmente causa um desconforto que afeta o humor. Existe também outra reação possível que é o estresse térmico. Ou seja, quando está muito quente, o nosso corpo sente que está sendo agredido e começa a fazer mudanças para se defender.
“Isso acontece porque os mecanismos que regulam a temperatura têm que agir rápido. Os vasos se dilatam para perder líquido e empurrar o calor para fora. Mas tem que manter a pressão sanguínea, então, o coração bate mais rápido. Com os vasos sanguíneos mais dilatados, a pele começa a eliminar água, numa tentativa de equilibrar a temperatura.”, descreve a matéria
É possível que já seja tarde demais para reverter o derretimento do gelo na Groenlândia. Segundo um novo estudo, o aquecimento contínuo e acelerado da atmosfera terreste está fazendo com que as camadas de gelo na ilha derretam mais rápido do que os cientistas imaginavam, o que provavelmente levará a uma elevação mais rápida do nível do mar.
Os cientistas já sabiam há muito tempo sobre o derretimento do gelo nas regiões sudeste e noroeste da Groenlândia, onde grandes geleiras têm perdido pedaços de gelo do tamanho de icebergs para o Oceano Atlântico. Esses pedaços flutuam pelo oceano e eventualmente acabam derretendo. No novo estudo, porém, publicado em 21 de janeiro na revista Proceedings, os cientistas descobriram que a maior perda de gelo do início de 2003 a meados de 2013 veio da região sudoeste da Groenlândia, que é desprovida de grandes geleiras.
“O que quer que fosse não poderia ser explicado pelas geleiras, porque não há muitas lá. Tinha que ser a massa da superfície – o gelo estava derretendo para o interior da costa”, diz Michael Bevis, principal autor do estudo, professor de geodinâmica na Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, em matéria publicada no site da instituição.
Esse derretimento significa que, na parte sudoeste da Groenlândia, rios de gelo derretido estão fluindo para o oceano durante o verão. Esta região, que anteriormente não era considerada uma ameaça, provavelmente se tornará um importante contribuinte futuro para o aumento do nível do mar. “Sabíamos que tínhamos um grande problema com o aumento das taxas de descarga de gelo através da saída de algumas grandes geleiras. Mas agora reconhecemos um segundo problema sério: cada vez mais, grandes quantidades de massa de gelo vão sair como água de degelo, como rios que correm para o mar”,
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Neste verão, o calor segue noite adentro e o corpo sofre com o que a ciência chama de estresse térmico — expressão técnica para a exaustão causada pelo calor prolongado. Quando as noites continuam quentes, embora um pouco menos que o dia, o corpo permanece fatigado.
Uma pesquisa da UFRJ e do Inpe já mostrou que enquanto as máximas diárias diminuem progressivamente no Rio nos últimos 40 anos, o número de noites frias, cai. Nos anos 70, Santa Cruz tinha 36 noites frias por ano. Em 2010, o número caiu para 28. Santa Cruz tem uma das poucas estações meteorológicas ativas no Rio sem interrupção, cidade que peca pela falta de informação sobre o próprio clima por falta de séries contínuas de dados.
O aquecimento global está provocando um degelo mais acelerado da Antártica – uma velocidade seis vezes superior à registrada há 40 anos. Isso deve provocar uma maior elevação do nível do mar em todo o mundo, segundo anúncio feito por pesquisadores nesta segunda-feira (14).
O artigo foi publicado na revista americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) e aponta que o derretimento do gelo antártico elevou o nível do mar em 1,4 centímetro entre 1979 e 2017.
Eric Rignot, principal autor do trabalho, espera que o ritmo do degelo leve a um aumento maior do nível do mar do que o previsto para os próximos anos.
"Se as camadas de gelo da Antártica continuarem derretendo, teremos um aumento de vários metros do nível do mar", advertiu Rignot.
O trabalho atual mostra a avaliação mais longa da história sobre as massas de gelo da Antártica – foram analisadas 18 regiões geográficas do continente. As informações foram obtidas por meio de fotos aéreas de alta resolução capturadas por aviões da Nasa e por satélites de diversas agências espaciais.
Estudos anteriores preveem um crescimento de 1,8 metro no nível do mar até 2100. Várias cidades costeiras poderão ser inundadas, lugares onde vivem milhões de pessoas.
Os cientistas concluíram que entre 1979 e 1990 a Antártica perdeu, em média, 40 bilhões de toneladas de gelo por ano. Entre 2009 e 2017, essa perda subiu para 252 bilhões de toneladas por ano.
Segundo os pesquisadores, até certas zonas consideradas "estáveis e imunes à mudança climática" na Antártica Oriental sofrem com o degelo.
"O setor da Terra de Wilkes, na Antártica Oriental, sempre foi um participante importante na perda de gelo, inclusive nos anos 80. Essa região é provavelmente ainda mais sensível à mudança climática do que se acreditava. É importante saber porque ela tem mais gelo que a Antártica Ocidental e a Península Antártica juntas".
Rignot disse que o aumento da temperatura dos oceanos acelerará o processo – outras pesquisas recentes mostraram que a temperatura das águas do planeta também está aumentando mais rápido que o previsto pela ciência e batendo recordes.
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