Em uma decisão histórica e exemplar para outras nações, o Parlamento do Reino Unido aprovou uma moção ontem (01/05), que declara uma emergência a crise ambiental e das mudanças climáticas pela qual a humanidade passa.
A medida foi uma iniciativa do partido trabalhista e seu líder, Jeremy Corbyn, disse em discurso, que não há mais tempo a perder. “Vivemos em uma crise climática que ficará fora de controle, caso não agirmos de maneira urgente. Não estamos mais falando sobre um futuro distante. Estamos falando de nada menos do que a destruição irreversível do meio ambiente durante nossa atual existência”.
A moção acontece logo após Londres enfrentar os protestos pacíficos realizados pelo movimento Extinction Rebellion, que tomaram conta das principais ruas e centros turísticos da capital inglesa.
Durante as últimas semanas, manifestantes interromperam o tráfego e interditaram várias regiões da cidade pedindo mais ações do governo britânico para enfrentar o aquecimento global.
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Um observador da evolução da agricultura brasileira nas últimas quatro décadas, Eduardo Assad, especialista em agricultura e mudanças climáticas, defende com unhas e dentes a necessidade de o Brasil preservar seus biomas. O que nem de longe causaria conflitos com o setor agropecuário.
Nesta entrevista, ele também afirma que mudança climática é uma questão de números e não de crenças. Na última década, assegura o pesquisador da Embrapa, ocorreram vários eventos extremos na agricultura brasileira, que já estão fora da curva.
Apesar de todo o avanço da produtividade agropecuária do Brasil em três décadas, e de haver muito espaço ainda para evoluir, limites ambientais precisam ser impostos e também melhor compreendidos, segundo ele. Como é o caso, por exemplo, da intensificação da pecuária, que é importante e necessária, mas deve considerar também seu impacto nas emissões de gases de efeito estufa do Brasil. A entrevista ocorreu na sede da FGV, em São Paulo, onde Assad dá aulas no curso de mestrado em agronegócio. Acompanhe!
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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou neste domingo (28) os relatos de mortes e destruição em Moçambique e em Comores como resultado do ciclone tropical Kenneth, seis semanas após o ciclone Idai atingir Moçambique, Malauí e Zimbábue.
Guterres pediu à comunidade internacional mais recursos para uma resposta imediata e a médio e longo prazo. Guterres afirmou que as Nações Unidas e parceiros humanitários estão apoiando autoridades nacionais para avaliar necessidades e fornecer assistência.
Já o chefe humanitário da ONU destacou que o ciclone Kenneth marca a primeira vez que dois ciclones atingiram Moçambique durante a mesma temporada, comprometendo ainda mais os limitados recursos do governo. Malauí e Zimbábue também devem passar por fortes chuvas e enchentes.
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