Europa pode não ter saída, a não ser se adaptar ao calor

O que hoje é extremo pode virar apenas "verão" em algumas décadas no continente. Ondas de calor serão cada vez mais frequentes. E cientistas não têm dúvida: há uma relação direta com as mudanças climáticas.

Temperaturas recordes de até 39ºC na Alemanha; incêndios florestais fora de controle na Suécia e outras regiões tipicamente frias do norte europeu; e a eclosão, na Polônia, de algas tóxicas no Mar Báltico, que está mais quente que o costume: a Europa está sufocando na atual onda de calor do verão.

Com a continuidade das temperaturas extremamente altas na maior parte da região, muitos andam se perguntando se a culpa é das mudanças climáticas.

Cientistas dizem que sim.

"O aquecimento global, em geral, mais que dobrou as chances de acontecer uma onda de calor como a atual", diz Geert Jan van Oldenborgh, pesquisador do Instituto Meteorológico Real holandês.

Ele integra a WWA, um grupo de cientistas de seis instituições criado para fornecer análises em tempo real de relações possíveis entre as mudanças climáticas e eventos meteorológicos tidos como extremos e isolados.

Uma equipe da rede analisou a atual onda de calor no norte da Europa e apresentou resultados preliminares na última sexta-feira (27/07).

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